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Processo de cassação contra a chapa de Wilson Lima e Carlos Almeida avança no TRE-AM

Foto: Reprodução

Após quase um ano sem movimentação, o pedido de cassação contra a chapa de Wilson Lima (PSC) e Carlos Almeida Filho (PTB) por compra de votos, voltou a tramitar no Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas (TRE-AM). As informações constam no sistema do TRE-AM e foram divulgadas no blog da jornalista Rosiene Carvalho.

A ação foi ingressada pela coligação ‘Eu voto no Amazonas’, do ex-governador Amazonino Mendes (PDT), em outubro de 2018.  Ele acusa Wilson e Carlos Almeida, de compra de votos nas eleições de 2018 e envolve o ex-prefeito do município de Nhamundá, Mário Paulain.

De acordo com a representação, Mário José Chagas Paulaín, ex-prefeito de Nhamundá, foi preso em flagrante pela prática do crime de Corrupção Eleitoral, no dia 7 de outubro de 2018 (1º Turno das eleições de 2018), por volta das 10h, na Pousada Tucunaré, Rua Tiradentes – Santo Antônio, em Nhamundá.

Com o ex-prefeito prisão, foi encontrado vasto material de campanha do governador Wilson Lima, além de uma quantia de R$ 2,2 mil no bolso do ex-prefeito. No quarto onde estava Mário Paulaín também foram encontrados vários recibos, além de documentos de identidades (RGs) e títulos eleitorais. Três pessoas, sendo uma criança de colo estavam no quarto do hotel com o ex-prefeito.

Além das provas materiais colhidas pela polícia no âmbito do inquérito policial, ocorreu a oitiva das duas eleitoras encontradas trancafiadas com o ex-prefeito, junto com menor de idade, no banheiro da suíte de Mário Paulain.

No processo, as duas narraram que entraram na pousada para ‘beber água’ e, quando chegou a polícia, com medo, esconderam-se aleatoriamente no banheiro do quarto do representado Paulain, a quem afirmaram desconhecer.

Paulain, na época, teve o celular apreendido mas foi devolvido em seguida pela Polícia Federal, sob alegação de não ter senha para acessar o aparelho.

Esta situação, foi motivo para que o advogado de Amazonino, Yuri Dantas, fizesse outra solicitação para que o aparelho fosse enviado a outro estado em condições de fazer a perícia.

O processo no TRE voltou a ter movimento, logo após o desembargador eleitoral Victor Liuzzi assumir a vaga, no lugar do desembargador Abraham Campos Peixoto.

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