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Presidente da Fundação Palmares chama congolês assassinado no RJ de ‘vagabundo’

Sérgio Camargo, presidente da Fundação Palmares chegando para almoço com o presidente Jair Bolsonaro e a Secretária Nacional de Cutura. Sérgio Lima/Poder360 06.05.2020

O bolsonarista Sérgio Camargo, presidente da Fundação Palmares, provocou revolta nas redes sociais ao chamar o congolês Moïse Kabamgabe de “vagabundo” e insinuar que ele seria envolvido em atividades criminosas, sem apresentar prova alguma de suas afirmações. O imigrante foi brutalmente espancado após cobrar diárias de um quiosque no qual trabalhou na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro.

Foto: Reprodução/Twitter

As falas de Camargo provocaram revolta nas redes e na família do falecido. Yannick Kamanda, primo de Moïse, disse que Camargo é “o maior vagabundo de todos. Não merece estar onde está. Ele não está representando ninguém”. Ao jornal O Globo, o presidente da Comunidade Congolesa no Brasil, Fernando Mupapa, chamou Camargo de “parasita” e pediu que ele fosse exonerado da Fundação Palmares.

“Ele é uma vergonha. É como se fosse o negro que o colonizador usava para maltratar outros negros e, por isso, se achava melhor que os outros”, afirmou, em referência à figura do capitão-do-mato.

Usuários das redes sociais fizeram publicações em repúdio à Sérgio Camargo. O líder da minoria na Câmara dos Deputados Marcelo Freixo (PSB-RJ) acionou o Ministério Público Federal (MPF) contra ele. Na denúncia, o parlamentar argumenta que as acusações do presidente da Fundação Palmares contra Moïse foram “levianas e criminosas”.

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