Manaus, sexta-feira 12 de dezembro de 2025
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Presidente da ALE-AM sugere Escola de Aquaviários para formar profissionais da navegação

*Da Redação Dia a Dia Notícia 

Com o objetivo de valorizar e profissionalizar o principal meio de transporte do interior do Estado, o presidente da Assembleia Legislativa do Amazonas (ALE-AM), deputado Roberto Cidade (UB), apresentou o Projeto de Lei nº 709/2025, que propõe a criação da Escola de Aquaviários do Amazonas (EAA), destinada à formação, capacitação e certificação de trabalhadores da navegação fluvial e marítima.

A Escola de Aquaviários terá como finalidade preparar mão de obra especializada, para atuar na navegação, manutenção e operação de embarcações, além de oferecer treinamento em segurança e sobrevivência aquática.

“Nossos rios são as nossas estradas e precisamos investir na qualificação das pessoas que vivem nas diversas regiões do nosso Estado. Criando mais oportunidades, conseguiremos reduzir a migração para a capital e, consequentemente, fomentar a economia no interior”, destacou o deputado-presidente.

De acordo com a proposta, a instituição funcionará em regime de parceria técnico-operacional entre o Poder Executivo Estadual e a Marinha do Brasil, por meio da Capitania Fluvial da Amazônia Ocidental, obedecendo as competências e normativas vigentes.

A Escola de Aquaviários deverá ofertar cursos de formação para marinheiro de convés e marinheiro de máquinas; capacitação para piloto fluvial, conforme regulamentação da Marinha do Brasil; treinamentos em manutenção básica de motores e embarcações; além de cursos de sobrevivência e procedimentos de emergência em casos de sinistro.

O projeto também prevê incentivo à profissionalização de trabalhadores ribeirinhos, ampliando as oportunidades de emprego formal; e apoio à preservação da cultura e do conhecimento tradicional de navegação, aliados à tecnologia e à segurança modernas. Os cursos seguirão as diretrizes curriculares e requisitos técnicos estabelecidos pela Marinha do Brasil.

A formação abrirá oportunidades de atuação em diferentes segmentos, como tripulações de embarcações de linha regular (lanchas e recreios), balsas e ferry boats, apoio logístico e transporte de cargas em rotas intermunicipais, turismo fluvial (cruzeiros regionais, hotéis-flutuantes, pesca esportiva), serviços públicos essenciais (transporte escolar fluvial, saúde ribeirinha), além de oficinas e estaleiros para manutenção de cascos e motores diesel de pequena e média potência.

A jurisdição da Capitania Fluvial da Amazônia Ocidental cobre cerca de 20 mil quilômetros de vias navegáveis, malha que conecta sedes municipais, comunidades ribeirinhas e polos de serviços, representando uma rede vital para a integração e o desenvolvimento do Amazonas.

 

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