A Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) tomou uma decisão controversa que impacta diretamente os profissionais da saúde. O adicional de insalubridade, que antes representava 7% do salário para farmacêuticos e técnicos, foi reduzido para 5%, gerando preocupações e descontentamento na categoria. A decisão foi tomada pelo prefeito David Almeida (Avante).
De acordo com dados publicados pelo Diário Oficial, a secretaria realizou uma reavaliação do percentual, atingindo mais de 50 profissionais que vão desde técnicos de patologia a farmacêuticos.
A medida, anunciada recentemente, levanta questionamentos sobre a valorização e reconhecimento do trabalho desses profissionais, que desempenham papel essencial na promoção da saúde e no enfrentamento da crise sanitária. Em um cenário onde esses profissionais estão na linha de frente, a redução do adicional de insalubridade parece contraditória e suscita debates sobre as condições de trabalho e a priorização da saúde pública.
No documento cita que após análise, o subsecretário municipal de gestão administrativa e planejamento, Nagib Salém, “retirou o pagamento do adicional de insalubridade de vários profissionais de saúde.
Além disso, a justificativa apresentada pela Semsa para a mudança não foi amplamente esclarecida, deixando muitos profissionais e membros da comunidade perplexos diante da decisão. A transparência na comunicação é fundamental, especialmente quando se trata de alterações que afetam diretamente o bem-estar e a remuneração dos trabalhadores.
A valorização e reconhecimento dos profissionais de saúde tornam-se ainda mais relevantes em tempos de desafios significativos, e medidas que os desmotivem podem comprometer o sistema de saúde como um todo.