O prefeito de Manaus, David Almeida, declarou situação de emergência na capital, nessa quinta-feira, 6/5, conforme o decreto nº 5.078/2021, em virtude da possibilidade uma cheia histórica do rio Negro, de acordo com o monitoramento hidrológico. Publicado na edição nº 5.091, do Diário Oficial do Município (DOM), dessa quinta-feira, o decreto terá vigência de 90 dias.
“Já estamos fazendo várias ações de prevenção, para amenizar o máximo possível o sofrimento dos moradores, tanto da área urbana quanto da área ribeirinha de Manaus, que são atingidos pela cheia. Conforme as informações do monitoramento hidrológico este ano, devemos ter a quinta maior cheia do rio Negro, então vamos nos preparar, para que em meio à pandemia de Covid-19, Manaus não sofra com um fenômeno natural, que ocorre anualmente”, observa David.
Na última segunda-feira, 4, o prefeito em reunião com o secretário nacional de Proteção e Defesa Civil, Alexandre Lucas Alves, em Brasília (DF), conseguiu apoio federal ao município, para atender as 8.474 mil famílias que serão afetadas pela subida do rio Negro.
Na manhã desta sexta-feira, 7, o prefeito David Almeida, juntamente com o vice-prefeito e secretário municipal de Infraestrutura, Marcos Rotta, e integrantes do Comitê Especial de Enfrentamento das Cheias Fluviais do Município – instituído na última quarta-feira, 5 – fará uma visita técnica ao Centro, para avaliar a situação da área e traçar estratégias de enfrentamento à cheia 2021. Nesta quinta-feira, a cota do rio Negro foi de 29,30 metros.
Atribuições
Pelo decreto nº 5.078/2021, que institui a situação de emergência em Manaus, a Casa Militar fica autorizada a adotar as medidas necessárias ao mapeamento dos riscos e minoração dos efeitos da cheia do rio Negro, entre elas, planejar, organizar, coordenar e controlar medidas a serem empregadas durante a situação de anormalidade causada pela enchente.
Divulgar à população as informações necessárias sobre a situação emergencial e o resultado das ações para controle dos efeitos da cheia do rio Negro em Manaus, além de adotar os meios necessários para implantação do plano operativo para a cheia.
Além da Casa Militar, os demais órgãos da esfera municipal – que integram o Comitê Especial de Enfrentamento das Cheias Fluviais do Município – também ficam corresponsáveis pelo enfrentamento das ações de mapeamento e controle dos efeitos da cheia do rio Negro.