*Da Revista Cenarium
O potencial da Zona Franca de Manaus é gigantesco, prova disso está o Centro de Biotecnologia da Amazônia (CBA), que desenvolve pesquisas de grande valia para a região. E uma destas é a testagem para novo Coronavírus.
Nessa quarta-feira, 12, o deputado federal e pré-candidato a prefeito de Manaus, Capitão Alberto Neto, visitou o CBA. O gestor Fábio Calderaro apresentou as diversas pesquisas realizadas pelo Centro e, uma das mais importantes, a Testagem para Covid-19.
“O CBA hoje precisa de investimentos para produção dessa testagem em larga escala, não só para o Amazonas, como para todo o Brasil. Como a patente é local, isso diminuirá muito os gastos com compras de testagem importadas e poderá muito bem ser usada nas escolas, com a finalidade do monitoramento de alunos e professores”, explicou Alberto Neto.
O coordenador de pesquisas, responsável pelo laboratório de Cromatografia e inventor da metodologia utilizando a proteína da testagem “Elisa”, doutor Diogo Castro, explicou sobre os baixos custos para o Amazonas e Brasil, caso o teste seja produzido em massa.
“A inovação da nossa pesquisa é que utilizamos uma plataforma de produção de anticorpos a partir de ovos de galinha, a baixo custo, com grande capacidade de produção e de origem nacional. Hoje podemos conseguir em escala laboratorial em 6 horas o resultado. Queremos ir para escala industrial podemos aumentar o número de testes e diminuir o tempo do processo”, explica Castro.
Na ocasião da visita, o Capitão Alberto Neto, aproveitou e fez a testagem para Covid-19 que deu negativo.
Há mais de 20 anos o CBA luta para obter a personalidade jurídica, que dará o direito de conveniar e receber valores para desenvolvimento de mais pesquisas, o Capitão Alberto Neto foi um dos interlocutores para lutar pela Minuta da Medida Provisória, que hoje está no Ministério da Economia, assim o CBA passará a ser uma fundação pública de direito privado.
Sobre o CBA
O Centro de Biotecnologia da Amazônia (CBA) está localizado no bairro Distrito Industrial, e ocupa uma área de 12 mil m², com 25 laboratórios e tendo 16 apartamentos, para receber pesquisadores de outros estados e países.
Gerenciado pela Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa). Nos últimos anos atua como centro para desenvolvimento de biotecnologias e como prestador de serviços nas áreas de microbiologia e segurança tóxica.
Em 2019, reemergiu com a proposta de Centro de Bionegócios, potencializando a Bioeconomia no Estado do Amazonas.
O Ministro da Economia, Paulo Guedes, em reunião com a Comissão Mista do Congresso Nacional da Reforma Tributária, citou a importância da Zona Franca de Manaus para o Brasil e que, inclusive, quer potencializar a região para se tornar um “Vale da Biotecnologia Mundial”, visando o turismo e a Bioeconomia.
(*) Com informações da assessoria