Fora do Congresso Nacional após perder a reeleição para o Senado Federal em 2018, a ativista Vanessa Grazziotin (PCdoB) confirmou que irá concorrer a uma das oito cadeiras do Amazonas na Câmara Federal. Em entrevista ao portal Direto ao Ponto, a ex-senadora afirmou que está “voltando à luta para ajudar a construir um novo país”.
“Não tenho razão pessoal nenhuma na política, não estou ali para enriquecer ou me beneficiar. Sou militante dos movimentos sociais, meu objetivo é trabalhar para melhorar a vida da maioria”, afirmou Vanessa.
A candidatura da política de esquerda também é para ajudar a derrotar o presidente Jair Bolsonaro (PL), “um desastre e fruto de fake news” segundo a pré-candidata.
“Nunca um governo teve tanta denúncia de corrupção desde a hora que chegou lá até agora como o de Bolsonaro”.
Fiel defensora da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), Vanessa Grazziotin ainda considera que o processo de impeachment foi um golpe, cuja articulação foi “gestada por políticos mais conservadores que queriam dar fim a projetos que promoviam a melhoria de vida dos mais pobres”.
Federações
A possibilidade de uma federação de partidos de esquerda, a qual já tem garantidos o Partido dos Trabalhadores (PT), o Partido Comunista do Brasil (PCdoB) e o Partido Verde (PV), torna viável candidaturas de lideranças sociais. A federação pode incluir ainda o Partido Socialista Brasileiro (PSB), que está acertando pontos importantes com o PT, como a candidatura ao governo de São Paulo, onde Fernando Haddad e Márcio França disputam a indicação. Segundo Vanessa, a união das legendas pode fazer uma candidatura de esquerda chegar a um segundo turno na disputa pelo governo do Amazonas.
“Temos nomes que poderiam estar à frente desta tarefa, e não tenho dúvida nenhuma que se chegarmos a um consenso, já entramos com uma vaga garantida no segundo turno”, afirmou.
*com informações de Direto ao Ponto