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Por mais de R$ 15 milhões, prefeitura de Manaus contrata 16 associações e cooperativas para fornecimento de gêneros alimentícios

Arte: Marcus Farias/Dia a Dia Notícia

*Da Redação Dia a Dia Notícia

A prefeitura de Manaus, por meio da Secretaria Municipal de Educação (Semed), contratou 16 associações e cooperativas por valor acima de R$ 15 milhões, para fornecimento de gêneros alimentícios da Agricultura Familiar e do Empreendedor Familiar Rural para atender ao Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE). Os extratos foram publicados no Diário Oficial do Município (DOM) da última quinta-feira (26).

De acordo com o DOM, as associações e cooperativas contratadas foram:

  • Associação dos Produtores e Criadores da Costa do Tabocal (Contrato n. 095/2024);
  • Associação Comunitária Rural de Agricultores, Psicultores e Agroindustria de Polpas de Frutas da Comunidade de São Sebastião (Contrato n. 096/2024,
  • Associação dos Assentados, Moradores e Trabalhadores na Agricultura Familiar do Ramar São José do PA Tarumã Mirim (Contrato n. 097/2024);
  • Associação de Moradores e Agricultores Rurais da Comunidade Nossa Senhora do Perpetuo Socorro do Parana da Eva (Contrato n. 099/2924);
  • Cooperativa Mista dos Pequenos Produtores Rurais do Estado do Amazonas (Contrato n. 100/2024);
  • Cooperativa Mista dos Produtores do Ramal do Banco e Água Branca (Contrato n. 102/2024);
  • Cooperativa de Produtores Rurais Bom Sucesso (Contrato n. 103/2024);
  • Associação dos Agricultores, Agricultoras e Familiares do PA/Tarumã-Mirim (Contrato n. 104/2024);
  • Associação dos Produtores Rurais do Rio Amazonas (Contrato n. 106/2024);
  • Associação dos Produtores Rurais de Carauari (Contrato n. 107/2024);
  • Associação dos Produtores Rurais de Manaus (Contrato n. 098/2024);
  • Associação Agro-Comunitária dos Moradores do Ramal do Pau Rosa (Contrato n. 105/2024);
  • Cooperativa Mista dos Produtores Rurais do Projeto de Assentamento Tarumã Mirim (Contrato n. 094/2024);
  • Associação Comunitária Rural Boa Vida (Contrato n. 092/2024);
  • Associação Comunitária Novo Horizonte (Contrato n. 093/2024);
  • Cooperativa Mista dos Produtores Rurais Amazonas (Contrato n. 101/2024).

Conforme os extratos, os gêneros alimentícios que serão fornecidos pelas associações e cooperativas são banana-pacovã; polpa de frutas; farinha de mandioca; batata; farinha de tapioca; banana-prata; mamão; cará; maxixe; laranja; quiabo; abacaxi; alface; pitaya; melancia; pirarucu; limão; abobrinha; pimentão; pepino.

O que chama atenção são alguns dos valores individuais que são de R$ 2,7 milhões para a Associação Comunitária Rural Boa Vida; R$ 2 milhões para Associação Comunitária Novo Horizonte; R$ 3,3 milhões para Copasa; R$ 1,4 milhão para Associação dos Produtores e Criadores da Costa do Tabocal; R$ 638 mil para Acrapacs; R$ 2 milhões para Amares; R$ 1 milhão para Manaus Agro e R$ 551,4 mil para Asproc.

Todos os extratos foram assinados por Dulce Almeida, secretária da pasta de Educação municipal, e irmã do prefeito reeleito de Manaus, David Almeida (Avante). Além disso, todos os contratos possuem vigência de 12 meses.

Confira os extratos

Suco e bolacha

Durante as eleições municipais deste ano, no dia 23 de outubro, o prefeito reeleito de Manaus foi alvo de críticas após falar da qualidade da merenda nas creches municipais e afirmar que alunos estariam tomando milk-shake de pitaya, além de haver uma variedade nos lanches oferecidos.

“A Tamires lá do Santa Etelvina vai te responder na rede sociail, ela deve estar assistindo, pra ver o que a filha dela como na creche. Ela está tomando milk-shake de pitaya. Responde pra ele aí, Tamires”, afirmou em debate realizado pela TV A Crítica no primeiro turno.

Porém, denúncias recebidas pelo Dia a Dia Notícia no mês de novembro deste ano, apontam que para a merenda escolar estaria sendo oferecido apenas suco, leite e mingau de tapioca, juntamente com bolacha cream cracker.

As denúncias foram feitas pelas próprias merendeiras das escolas municipais que, por medo de represálias, preferiram não se identificar.

Em meio às denúncias, durante o ano de 2024, a Semed assinou diversos contratos para fornecimento de merenda escolar na rede municipal que somam mais de R$ 50 milhões.

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