*Victória Louzada – Dia a Dia Notícia
Um vídeo que circula nas redes sociais mostra o momento em que o policial militar Thiago Cesar de Lima agride e mata a própria companheira a tiros. O crime aconteceu neste domingo (3), na zona Norte de São Paulo, momento em que o PM estava de folga.
O policial foi preso e vai responder pelo crime de feminicídio por ter assassinado sua esposa, Erika Satelis Ferreira de Lima, com três tiros no meio da rua.
Segundo informações do G1, o crime foi registrado como feminicídio na 4ª Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) Norte. Thiago foi levado para o Presídio Romão Gomes, da PM, que fica na região. Ele tem 36 anos. Erika tinha 33 anos e estava casada havia seis meses com Thiago. Ela deixa duas filhas de um relacionamento anterior.
No vídeo, é possível ver o carro do casal parado na Rua Bananalzinho, em Perus. As iamgens estão sendo usadas pela Polícia Civil, que investiga o caso.
A vítima abre a porta da posição de motorista, dá a volta no veículo e abre a porta traseira. No banco de trás está Thiago. Ela tenta tirá-lo de lá, mas não consegue. O casal sai do carro e começa uma discussão na rua.
Em seguida, Thiago dá uma série de socos no rosto da companheira, e efetua os tiros contra ela. A mulher perde a estabilidade e bate a cabeça no porta-malas, e cai no chão. O policial entra no carro e acelera o veículo, mas depois retorna e a arrasta até o veículo. Enquanto isso, moradores saem das suas casas para saber o que aconteceu na rua, e testemunham toda a ação.
O suspeito chegou a levar a vítima ao hospital da região, o Pronto-Socorro de Taipas, onde a morte dela foi confirmada.
Em seu depoimento, o criminoso afirmou que a mulher havia tentado pegar sua arma e por isso disparou contra ela. A pistola Glock calibre .40 do policial militar foi apreendida para perícia.
Agora, a Corregedoria da Polícia Militar de São Paulo deve apurar a conduta de Thiago, que também vai responder criminalmente na Polícia Civil.
O suspeito vai passar audiência de custódia na tarde desta segunda-feira (4). A Justiça deve decidir se Thiago continuará preso ou se responderá o crime em liberdade.
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