*Da Redação Dia a Dia Notícia
A Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), por meio da Delegacia Especializada em Proteção à Criança e ao Adolescente (Depca), indiciou nesta semana, Rogério Lindoso dos Passos, 31 anos, pelo crime de estupro de vulnerável cometido contra uma criança de 4 anos. O crime ocorreu no dia 2 de março deste ano, no provador de uma loja de departamento situada em um shopping center da zona norte de Manaus.
Em coletiva de imprensa realizada na Delegacia Geral (DG), bairro Dom Pedro, zona centro-oeste, a delegada Joyce Coelho, titular da Depca, apresentou o resultado do Inquérito Policial (IP) que resultou na prisão temporária do indivíduo.
“A PC-AM e a Depca, sempre atuam em crimes dessa gravidade, com cautela no sentido de não prejudicar as investigações, para não trazer graves consequências nem para a vítima, que no caso é uma criança de apenas quatro anos, tampouco para o investigado, respeitando o devido processo legal”, frisou a delegada.
Segundo a autoridade policial, diante das circunstâncias apresentadas, com as provas materiais reunidas, bem como os depoimentos das partes envolvidas e de testemunhas colhidos, o autor foi indiciado pela prática de estupro de vulnerável, tendo em vista que mesmo a importunação sexual contra crianças, configura o crime hediondo mencionado neste caso.
Joyce Coelho discorreu na ocasião, sobre toda a dinâmica do fato criminoso, onde Rogério teria chamado a criança com gestos, para o provador masculino da loja, onde ele teria levantado a blusa da menina, e cometido o ato libidinoso tocando no corpo dela.
“Toda a ação teria durado cerca de três minutos. Naquele momento, a mãe sentiu falta da menina no provador em que estava e começou a chamar pelo nome dela várias vezes. Rogério teria chegado a tapar a boca da criança para que ela não respondesse”, relatou a delegada.
Momentos depois, a menina sai assustada do provador, e ao encontrar a mãe no corredor, a arrastou pela mão, contando em baixo volume o que teria acontecido, como se tivesse um bloqueio. O homem chegou a disfarçar que estava vendo roupas, para ouvir o que a criança contava, e na sequência saiu do local sem levar nada.
“Neste momento, ele passa por trás das duas e a menina apresenta uma agitação em decorrência da presença do homem. Quando a genitora entendeu do que se tratava, ela teria acionado os seguranças do shopping center, mas o autor desceu as escadas rolantes, pagou o estacionamento, e foi embora”, esclareceu.
A titular ressaltou, ainda, que conforme as imagens das câmeras de segurança, Rogério passou ao todo cerca de 15 minutos no provador masculino, experimentando duas calças, que ele não comprou. Três deles, ele teria passado cometendo o delito contra a criança.