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Polícia afirma que tiroteio que matou médica e empresária em Coari (AM) foi ordenado por facção colombiana

*Da Redação do Dia a Dia Notícia 

O tiroteio em um bar no município de Coari (distante 363 quilômetros de Manaus), que resultou nas mortes da médica Greice Kelly da Silva Araújo, de 39 anos, e da empresária Francisca Cavalcante Avelar, de 62 anos, foi ordenado por uma facção criminosa da Colômbia, de acordo com informações da polícia. O crime ocorreu no domingo (21).

O delegado José Barradas, titular da Delegacia Interativa de Polícia (DIP) de Coari, esteve em Manaus nesta sexta-feira (26) para informar à imprensa sobre as prisões de Arizonilson da Silva de Souza, de 24 anos; Eduardo da Silveira Moriz, de 20 anos; e João Carlos Ribeiro da Silva, de 28 anos, suspeitos de participar do tiroteio. Eles foram detidos na terça-feira (23).

Segundo Barradas, algumas semanas antes, Eduardo, um dos líderes dos “piratas dos rios”, havia saqueado uma grande quantidade de drogas de narcotraficantes colombianos no Rio Solimões. Ao saber disso, a facção colombiana ordenou que seus soldados eliminassem os piratas em um bar do município.

“Felipe e Enefiles, soldados da facção colombiana, chegaram armados ao bar e se depararam com os outros três (Arizonilson, Eduardo e João Carlos), que também estavam armados. Houve um intenso tiroteio, e tanto a empresária quanto a médica foram usadas como escudos de defesa pela facção dos piratas. Elas foram socorridas até o hospital, chegaram conscientes e conversando, mas não resistiram devido à gravidade dos ferimentos”, explicou o delegado.

Através de depoimentos de testemunhas, imagens de câmeras e outros trabalhos investigativos, os agentes conseguiram identificar os autores do crime.

“Prendemos o principal alvo da facção, Eduardo Moriz. João Carlos e Arizonilson foram atingidos pelos tiros, sendo que Arizonilson precisou ser transferido para Manaus devido à gravidade dos ferimentos”, disse Barradas.

A Polícia Civil informou que Felipe e Enefiles estão sendo procurados como suspeitos de participação no tiroteio.

Eduardo e João Carlos estão presos na delegacia de Coari, mas serão transferidos para Manaus devido à preocupação com a segurança, considerando a alta periculosidade dos envolvidos.

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