*Da Redação do Dia a Dia Notícia
A morte do policial militar Goyamarck Loiola, ocorrida em Manaus, foi classificada como latrocínio (roubo seguido de morte) e, segundo as investigações da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), o crime foi meticulosamente planejado. O mentor do homicídio, Lucivaldo Melo Castelo Branco, foi preso na sexta-feira (22) em Porto Velho, Rondônia. A prisão do acusado foi um passo importante para o desfecho da investigação, mas a Polícia Civil ainda busca o autor dos disparos, que continua foragido.
De acordo com a delegada adjunta da DEHS, Marília Campelo, as investigações revelaram que o local do crime não foi escolhido aleatoriamente. “O crime não teve como alvo o local onde ocorreu, mas sim a vítima. Eles agiram especificamente para cometer o latrocínio contra o policial militar, sabendo que ele portava uma arma de fogo”, explicou a delegada. O fato de Goyamarck ser policial militar e portar uma arma foi determinante para o plano dos criminosos, que visavam não apenas o roubo, mas também a execução da vítima.
O crime aconteceu em um momento em que Goyamarck estava em um ponto específico da cidade, e a ação dos criminosos foi registrada por câmeras de segurança. As imagens mostram Lucivaldo e um comparsa chegando ao local em uma motocicleta. O executor, que estava na garupa da moto, desceu e se aproximou de Goyamarck, efetuando os disparos fatais. Em seguida, o criminoso fugiu levando a arma da vítima, evidenciando a motivação do roubo seguido de morte.
Lucivaldo Melo Castelo Branco, o mentor do crime, foi localizado em Porto Velho, Rondônia, onde foi preso pelas forças de segurança. Ele é considerado um dos responsáveis pelo planejamento e execução do latrocínio, e a prisão dele representa um avanço nas investigações. No entanto, o autor dos disparos, que permanece foragido, ainda não foi identificado pela polícia. A investigação continua em andamento para localizar e prender o suspeito.
A Polícia Civil do Amazonas divulgou imagens do suspeito e fez um apelo à população para ajudar nas investigações. “Pedimos o apoio da sociedade para identificar e localizar esse indivíduo. Garantimos o sigilo total das informações”, afirmou a delegada Marília Campelo. As autoridades incentivam que qualquer informação sobre o foragido seja repassada de forma anônima, por meio dos números (92) 98118-9535 ou pelo disque-denúncia 181, da Secretaria de Segurança Pública do Amazonas.
