*Da Redação Dia a Dia Notícia
O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil avançou 0,4% no segundo trimestre de 2025 em comparação aos três primeiros meses do ano segundo o IBGE. O desempenho mostra desaceleração frente à alta de 1,3% registrada no início do ano, impulsionada pela supersafra de grãos. O resultado, próximo à projeção de 0,3% do mercado, elevou o PIB a R$ 3,2 trilhões, o maior nível da série histórica.
O desempenho setorial foi desigual: serviços avançaram 0,6%, a indústria subiu 0,5% (com destaque para a indústria extrativa, 5,4%), enquanto a agropecuária recuou 0,1%. Entre os serviços, cresceram finanças, seguros, comunicação, transporte e imobiliário, enquanto comércio ficou estável e administração pública caiu 0,4%.
No lado da demanda, o consumo das famílias subiu 0,5%, mas desacelerou em relação ao trimestre anterior; investimentos produtivos caíram 2,2%, e o consumo do governo recuou 0,6%.
Para 2025, o mercado financeiro projeta crescimento de 2,19% do PIB, enquanto o Ministério da Fazenda espera 2,5%. Em 12 meses, o PIB acumula alta de 3,2%. Apesar de juros altos e desafios globais, a economia mostra-se resiliente, sustentada por serviços, consumo das famílias e políticas de transferência de renda.
Exportações subiram 0,7% no trimestre, enquanto importações caíram 2,9%. Analistas alertam para efeitos de sobretaxas externas, mas ressaltam que o Brasil não depende fortemente dos Estados Unidos para o comércio.
