Estudos preliminares demonstraram que três doses da vacina da Pfizer contra a covid-19 neutralizam a variante Ômicron. O anúncio foi feito pelas empresas Pfizer e BioNTech, responsáveis pelo imunizante.
A pesquisa, feita com testes de anticorpos, mostrou que duas doses podem não ser suficientes para proteger as pessoas contra a infecção pela nova variante. Ainda assim, a Pfizer e a BioNTech acreditam que essas duas doses podem proteger contra casos graves de covid-19.
A perda de proteção é “robusta, mas não completa”, afirmou o responsável pela pesquisa, Alex Sigal, em uma apresentação online sobre os resultados da pesquisa.
“Haverá mais descobertas” sobre a imunidade induzida pela vacina, segundo Sigal. “Uma boa dose extra provavelmente diminuiria as chances de infecção, especialmente aquelas que resultam em casos mais severos da doença. Pessoas que não receberam uma dose de reforço devem tomá-la, e pessoas que já foram infectadas devem se vacinar”.
As farmacêuticas informaram que continuam avançando no desenvolvimento de uma vacina que seja específica para a Ômicron. A previsão é que o imunizante esteja disponível em março do ano que vem, se for necessário.
“Embora duas doses da vacina ainda possam oferecer proteção contra forma grave causada pela cepa ômicron, a partir desses dados preliminares está claro que a proteção é melhorada com uma terceira dose”, disse Albert Bourla, presidente e CEO da Pfizer.
Segundo dados do Ministério da Saúde, a vacina da Pfizer é a segunda mais aplicada no Brasil, com 33,5% das doses administradas.
*Com informações de Agência Brasil e Yahoo