*Da Redação do Dia a Dia Notícia
A Polícia Federal (PF) deflagrou a Operação Sofisma, para investigar uma organização criminosa que teria realizado um esquema de corrupção, fraudes a licitações, evasão de divisas e lavagem de dinheiro na Fundação Getúlio Vargas (FGV), nesta quinta-feira (17), no Rio de Janeiro.
Cerca de três membros da família que a fundou o instituto são alvos da operação, são eles Ricardo Simonsen, MariaI Inês Norbert Simonsen e Rafael Norbert Simonsen. O presidente da FGV, Carlos Ivan Simonsen Leal, não teve o nome citado na investigação.
A PF ainda foi encaminhada para cumprir 29 mandados de busca e apreensão não somente no Rio de Janeiro, como também no estado de São Paulo. É válido dizer que um dos endereços visados é a sede de Botafogo.
Operação Sofisma
A ação é um desdobramento da delação premiada de Carlos Miranda, em 2019. Ele é amigo do ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral e apontou aos promotores de Justiça que “a cúpula da FGV usava a fundação para desviar dinheiro público”.
Os agentes federais investigam as informações de que a FGV era utilizada por órgãos federais e estaduais para, supostamente superfaturar as licitações.
“Superfaturar contratos realizados por dispensa de licitação e para fraudar processos licitatórios, encobrindo a contratação direta ilícita de firmas indicadas por agentes públicos, de empresas de fachada criadas por seus executivos e fornecendo, mediante pagamento de propina, vantagem a concorrentes em licitações coordenadas por ela”, disse a PF.
Ainda segundo a PF, a quadrilha usava a FGV também para: “fabricar pareceres que mascaravam o desvio de finalidade de diversos contratos que resultaram em pagamento de propinas, funcionando como um verdadeiro ‘biombo legal’”.