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PF confirma mortes de Dom Philips e Bruno Pereira; restos estavam a mais 3 de quilômetros dentro da mata

Comitê não comentou a investigação, que está sob sigilo, e foi criticado por citar pouco os indígenas que protagonizaram as buscas
Foto: Reprodução
*Lucas dos Santos, da Redação Dia a Dia Notícia

O Comitê de Crise coordenado pela Polícia Federal (PF) confirmou as mortes do jornalista inglês Dom Philips e do indigenista Bruno Pereira. Segundo o superintendente da PF no Amazonas, Eduardo Fontes, os irmãos Oseney da Costa de Oliveira, o Dos Santos, e Amarildo da Costa Oliveira, o Pelado, confessaram ter assassinado e esquartejado os dois e desovado seus corpos mais de três quilômetros dentro da mata.

Além dos “remanescentes humanos”, a PF obteve a informação de que a lancha utilizada para transportar os corpos foi afundada nas proximidades. Os restos humanos serão periciados no Instituto Nacional de Criminalística para confirmação da identidade. Os fatos foram adiantados mais cedo pelo ministro da Justiça Anderson Torres, por meio das redes sociais.

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Eduardo Fontes afirmou que é preciso aguardar a perícia dos restos para determinar a causa da morte. As investigações continuam em andamento para determinar o motivo do assassinato. O superintendente afirmou que um terceiro suspeito está sendo investigado e que logo “novas prisões devem ocorrer”.

A Polícia Federal ainda não descartou nenhuma linha de investigação, que está sob sigilo e não foi comentada na coletiva.

Indígenas

Apesar da participação dos povos indígenas ter sido fundamental para encontrar os corpos de Dom e Bruno, foram pouco citados na coletiva de imprensa. Eduardo Fontes agradeceu os “ribeirinhos” apenas depois de ser questionado por uma jornalista estrangeira. Nas redes sociais, o comitê foi criticado por não dar os devidos créditos à União dos Povos Indígenas do Vale do Javari (Univaja), os primeiros a denunciar o desaparecimento.

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