A Petrobras anunciou, na última sexta-feira, dia 7, que deu mais um passo para vender suas operações na Amazônia. A estatal iniciou a fase final (vinculante) para se desfazer de sua participação em um conjunto de sete concessões de produção na Bacia de Solimões, no Estado do Amazonas.
A área, chamada de Polo Urucu, reúne as concessões de Araracanga, Arara Azul, Carapanaúba, Cupiúba, Leste do Urucu, Rio Urucu e Sudoeste Urucu nos municípios de Tefé e Coari, ocupando uma área de aproximadamente 350 quilômetros quadrados.
No primeiro semestre de 2020, a produção média do Polo foi de 103 mil barris de óleo equivalente por dia, sendo 16,2 mil barris diários de óleo e condensado, 13,8 milhões de metros cúbicos por dia de gás e 1,11 mil toneladas diárias de GLP. “Além das concessões e suas instalações de produção, estão incluídos na transação as unidades de processamento da produção de petróleo e gás natural e instalações logísticas de suporte à produção”, informou a estatal.
Fontes do setor, segundo reportagem do O Globo, observaram que o processo de venda está em ritmo acelerado. Para esse executivo, o campo de Urucu é uma das maiores reservas de gás no Brasil e já há operadores na área. Fontes destacam companhias como a russa Rosneft e a Eneva.
Anabal Santos, secretário-executivo da Associação Brasileira dos Produtores Independentes (Abpip), destacou a importância da aprovação da nova Lei do Gás e lembrou que o Governo do Amazonas ainda não aderiu ao novo mercado de gás.