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Pesquisador da Fiocruz confirma terceira onda de Covid-19 no Amazonas e Queiroga no País

*Da redação do Dia a Dia Notícia 

Com a chegada da variante Ômicron e um crescimento significativo de casos confirmados da Covid-19 nos últimos dias, o pesquisador da Fiocruz Felipe Naveca confirmou ao programa ‘Boa Noite Amazônia‘, na rádio Onda Digital, que o Estado entrou na terceira onda do novo coronavírus.

“O aumento do número de casos confirmados de Covid-19 nos últimos dias mostra que nós estamos claramente em uma curva ascendente de casos, então é mais uma onda surgindo, o aumento foi muito forte de um dia para o outro. No dia 10, nós tínhamos 229 casos confirmados, no dia 11, passa para mais de mil e ontem mais de 1.600 casos”, afirma o pesquisador da Fiocruz, que destaca ainda que este não é o pico da nova onda.

“O quanto nós vamos chegar no número de casos ainda é difícil prever, mas alguns modelos matemáticos já estabelecem que nós ainda não estamos no pico de casos”, ressaltou.

Para Naveca, o aumento de casos confirmados tão rapidamente é reflexo da chegada da nova variante ao Amazonas e dos encontros e confraternizações realizados no final do ano. “Isso é um reflexo da detecção da variante Ômicron, que é extremamente transmissível no Amazonas, e também das festas de final de ano. Então esse efeito somatório de aumento das pessoas se encontrando e da diminuição dos cuidados de prevenção levam a esse aumento de casos que nós já estamos observando”, disse Felipe Naveca, em entrevista à Revista Cenarium.

Terceira onda no País

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, admitiu na noite desta quinta-feira (13) que o Brasil enfrenta uma terceira onda da pandemia da Covid-19. “Vamos observar o comportamento da evolução dos caso. Naturalmente, há um aumento de número de casos e isso pode ser considerado sim uma terceira onda em função da Ômicron“, disse.

As próximas três semanas serão importantes para observar a dispersão da variante no país, de acordo com o titular da pasta. “Começa-se a ter o diagnóstico, três semana depois há uma pressão maior sobre o sistema de saúde, sobre os hospitais, em relação a internações”, explicou.

Os altos índices vacinais da população brasileira fazem o ministro acreditar que a situação no país não se agravará tanto. “Eu torço que seja algo parecido com o da Espanha, com aumento de casos, mas os óbitos não aumentaram, os sistemas de saúde não estão pressionados. Na África do Sul, a gente já tem notícia de que estão caindo os casos”, destacou.

*Com informações da Revista Cenarium e Metrópoles 

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