Em meio a uma aproximação com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para ocupar a vaga de vice na chapa presidencial do petista, o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (sem partido)lidera a corrida eleitoral pelo Executivo paulista em 2022. Segundo levantamento do instituto Paraná Pesquisas, Alckmin está empatado tecnicamente dentro da margem de erro de 2,5 pontos percentuais com o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT).
No cenário em que teve o nome incluído entre os candidatos, o ex-tucano aparece com 30,2% da preferência e o petista, com 26%. Em seguida vêm o líder do movimento sem-teto, Guilherme Boulos (PSOL), com 12,5%, o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, com 6,3%, o vice-governador paulista, Rodrigo Garcia (PSDB), com 5,4%, o deputado estadual Arthur Mamãe Falei (Patriota), com 4,6%, o deputado federal Vinicius Poit (Novo), com 0,8%.
Não souberam responder ou não responderam 6% dos entrevistados, enquanto 18,3% disseram que votariam em branco ou nulo.
Quando os nomes de Alckmin e Haddad não são considerados – o PSB busca filiar o ex-governador para convencer o PT a abrir mão da candidatura própria em São Paulo – a liderança na pesquisa é do ex-governador Márcio França (PSB), um dos articuladores da aliança entre Geraldo Alckmin e Lula. França atinge 24,3% das intenções de voto.
Neste cenário, Boulos tem 18,6%, seguido por Garcia (7,9%), Tarcísio (6,7%), Mamãe Falei (5,2%) e Poit (1%). Não souberam responder ou não responderam 9,1% e 27,2% votariam em branco ou anulariam o voto.
O Paraná Pesquisas também mediu a rejeição aos candidatos, perguntando aos entrevistados em quem eles não votariam de jeito nenhum. Haddad tem 52% neste quesito, enquanto Boulos tem 43,3%, Alckmin tem 43,1%, França tem 39,9% e Garcia, 38,6%.
Os partidos mais rejeitados entre os paulistas são PT (41%), PSDB (11,2%), PL (10,2%), PSOL (8,7%), União Brasil (5,7%), Podemos (4,2%), PSD (3,5%), Novo (3,1%), Patriota (3,1%) e PSB (1,5%).
*Com informações do CNN