Termina nesta quinta-feira (08) o atendimento de servidores das áreas de segurança pública e educação interessados em se vacinar contra a Covid-19 pela pesquisa CovacManaus. Com investimento do Governo do Amazonas, a iniciativa vai acompanhar 10 mil funcionários públicos, vacinando 5 mil deles. Até ontem, 682 profissionais da segurança foram imunizados com a primeira dose.
A partir da próxima segunda-feira (12), começa a aplicação da segunda dose da vacina, seguindo o calendário da pesquisa. O cronograma segue até o dia 28 de abril. Os imunizados entre os dias 18 e 26 de março receberão a segunda dose entre os dias 12 e 19 de abril, exceto no dia 18. Aqueles que foram vacinados entre 27 de março e 7 de abril tomarão a segunda dose no período de 20 a 28 de abril (confira calendário detalhado abaixo).
A médica infectologista e coordenadora do estudo CovacManaus, Maria Paula Mourão, esclarece que os participantes do estudo vão ter acompanhamento de 12 meses após a segunda dose da vacina.
“Nós temos doses suficientes para imunizar 5 mil pessoas e devemos acompanhar um número igual de 5 mil também, totalizando 10 mil participantes no estudo. Iniciamos as nossas atividades no dia 18 de março, e o acompanhamento dessas pessoas será de 12 meses a partir da segunda dose”, disse.
Conforme os pesquisadores, o Amazonas é observado como estudo da fase 4, que é conhecido como “estudos da vida real”, aplicando a vacina em pessoas que são altamente expostas ao coronavírus no seu exercício profissional.
A pesquisa CovacManaus visa identificar se a aplicação da CoronaVac em pessoas com comorbidades terá impacto na prevenção de formas mais graves da doença em Manaus, onde predomina a variante P.1 do vírus.
Mais informações sobre o estudo podem ser obtidas por meio do site https://www.ipccb.org/ e nas redes sociais do grupo (@ipccb). A iniciativa contará com uma ouvidoria presencial e virtual ([email protected]
O estudo tem financiamento da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam) e é conduzido pela médica infectologista da Fundação de Medicina Tropical Dr. Heitor Vieira Dourado (FMT-HVD) e pró-reitora de Pesquisa e Pós-graduação da Universidade do Estado do Amazonas (UEA), Maria Paula Mourão, e pelo médico infectologista da FMT-HVD e especialista em saúde pública da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Marcus Lacerda.