*Da Redação do Dia a Dia Notícia
A pesca do tambaqui e de mais nove espécies de peixes amazônicos estará proibida no Amazonas até março de 2025, em virtude da Piracema, o período de reprodução das espécies, também conhecido como defeso. Essa medida tem como objetivo garantir o repovoamento dos peixes nos rios da Bacia Amazônica, essencial para a preservação da biodiversidade local.
A restrição ao tambaqui, uma das espécies mais icônicas da região, começou em 1º de outubro. Além do tambaqui, a proibição se estenderá a outras espécies, como capari, surubim, pirapitinga, mapará, sardinha, pacu, aruanã, aruanã preta e matrinxã, a partir de 15 de novembro. A decisão reflete a necessidade urgente de proteger essas populações durante um momento crítico de reprodução.
Karen Alves, gerente de Aquicultura e Pesca do Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Estado do Amazonas (Idam), enfatizou a importância do cumprimento das normas durante o defeso. “Orientamos que os pescadores usem os apetrechos adequados e não capturem as espécies protegidas pelo defeso, garantindo assim as próximas safras. Quanto à comercialização, é fundamental que os vendedores adquiram apenas peixes oriundos da piscicultura e verifiquem a documentação dos produtos”, afirmou Alves.
Além das diretrizes sobre a pesca, o Idam também recomenda que os pescadores se familiarizem com as normas e regulamentações. A Superintendência Federal de Pesca e Aquicultura (SFA) está disponível para auxiliar na regularização do Registro Geral da Atividade Pesqueira (RGP), um documento essencial para a prática da pesca no estado.