*Da Redação do Dia a Dia Notícia
O perito da Polícia Civil, que havia sido preso temporariamente durante a operação, foi colocado em liberdade, na tarde desta terça-feira (29), após prestar depoimento e colaborar com as investigações. A informação foi confirmada pelo promotor de Justiça Armando Gurgel.
Segundo o promotor, a prisão temporária foi fundamental para garantir o êxito de diligências sensíveis e necessárias ao andamento da apuração. “A prisão temporária tem justamente essa função: permitir que sejam realizadas diligências que exigem o afastamento do investigado, em um ambiente de custódia controlada. Essas medidas foram executadas com sucesso e houve significativa colaboração por parte do perito, o que fez cessar o interesse da manutenção da custódia”, explicou.
Os oitos PMs continuam sob custódia.
Relembre o caso
Em uma ação contundente para combater o crime organizado, o Ministério Público do Estado do Amazonas (MP-AM) deflagrou, na manhã desta terça-feira (29), a Operação “Militia”. A investigação, que apura a atuação de uma milícia formada por agentes da lei envolvidos em crimes de extorsão e roubo em Manaus, resultou na prisão de oito policiais militares e um perito criminal da Polícia Civil do Amazonas (PC-AM).
Entre os detidos estão quatro integrantes da Força Tática da Polícia Militar do Amazonas (PM-AM): Marcílio B. Pantoja, André Luiz Silva de Sá, Alijhone G. Gouveia e Augusto César V. Guimarães. A lista de presos inclui ainda o tenente da PM aposentado Júlio de Almeida Lima Filho, Alerson de Almeida Lima (da 23ª Companhia Interativa Comunitária – Cicom), João Bosco de Assis Alves (da cavalaria da PM-AM) e Eldon Nascimento de Sousa (do Comando de Policiamento de Área – CPA Sul), além do perito criminal M.A.F. de A.
