Em meio a um debate com o STF (Supremo Tribunal Federal) sobre prazos a serem observados quando provocada a opinar a respeito de temas variados, a PGR (Procuradoria-Geral da República) segue com respostas pendentes na seara criminal envolvendo o presidente Jair Bolsonaro e alguns de seus auxiliares.
Entre elas está o pedido de investigação que mira o chefe do Executivo quanto às suspeitas que lança sobre a confiabilidade do sistema eleitoral e situações acerca da conduta dos ministros Walter Braga Netto (Defesa) e Onyx Lorenzoni (Trabalho e Previdência).
A lista de espera traz ainda uma solicitação para que o deputado Luís Miranda (DEM-DF) seja incluído na condição de investigado na apuração que a Polícia Federal conduz sobre as suspeitas de irregularidades na compra da vacina indiana Covaxin.
Alguns desses casos foram enviados por ministros do Supremo, a quem compete determinar a abertura de inquéritos.
A Procuradoria afirmou à Folha de S.Paulo que estão sob análise e serão respondidos ao Supremo em “tempo hábil”. Disse ainda que não há previsão estabelecida em lei sobre o prazo de resposta das petições, como são classificados os pedidos de investigação que chegam ao tribunal.
Após o Senado aprovar a recondução de Augusto Aras ao cargo, há uma expectativa em torno dos posicionamentos que a PGR fará de agora em diante.
Aras cumpriu um primeiro mandato sob intensa crítica interna e da oposição ao governo no Congresso pelo alinhamento aos interesses do Palácio do Planalto.
*Com informações do Jornal de Brasília