Da Redação Dia a Dia Notícia
A Polícia Civil informou, nesta quinta-feira (26), que vai analisar o circuito de segurança do condomínio onde a servidora do Tribunal Regional do Trabalho da 11ª Região (AM/RR) Silvanilde Ferreira Veiga foi encontrada morta na noite do último sábado (21), em Manaus.
O trabalho realizado pela polícia na manhã desta quinta foi interno e de análise de depoimentos de pessoas que já foram ouvidas. Outras pessoas devem prestar depoimentos durante a tarde, mas os nomes foram mantidos em sigilo para não atrapalhar o andamento das investigações.
Segundo o titular da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), Ricardo Cunha, o material analisado são de gravadoras digitais, que têm diversos canais, cada um ligado a uma câmera do condomínio, ou seja, o material bruto das imagens gravadas no condomínio no último sábado (21), dia em que Silvanilde foi morta.
O material é chamado de DVR, um dispositivo eletrônico que grava vídeo em formato digital e que pode ser guardado em uma unidade de disco, USB e até cartão de memória.
Entenda o caso
O corpo de Silvanilde Ferreira foi encontrado pela filha, na noite de sábado (21), com marcas de estrangulamento e perfurações no abdômen. O boletim de ocorrência foi registrado na madrugada de domingo (22).
Silvanilde era diretora da 15ª Vara do Trabalho de Manaus, do Tribunal Regional do Trabalho da 11ª Região (TRT-11).
Para a polícia, a filha de Silvanilde contou que estava passeando com o namorado, no momento do crime. Stephanie Veiga informou que tentou entrar em contato com a mãe duas vezes, por volta das 22h de sábado, mas sem sucesso. De acordo com os relatos da jovem no Boletim de Ocorrência, ela decidiu ligar para a mãe depois que recebeu uma notificação de alerta do celular de Silvanilde.
A filha da servidora disse que chegou a pedir ajuda do porteiro do condomínio, que informou que ninguém atendia ao interfone, mas que os veículos estavam todos nas respectivas vagas. Logo depois, o corpo de Silvanilde foi encontrado.