Pessoas em situação de rua assistidas pelo Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania (Sejusc), serão beneficiadas com cursos de qualificação profissional, ofertados em parceria com o Centro de Educação Tecnológica do Amazonas (Cetam).
O diretor-presidente do Cetam, professor José Augusto de Melo Neto, e a titular da Sejusc, secretária Mirtes Salles, assinarão o termo de cooperação técnica na segunda-feira (29/03). Os cursos terão início nos próximos dias, ministrados na área de concentração do Sambódromo, zona centro-oeste de Manaus.
É nesse local que vem funcionando o novo abrigo emergencial temporário do governo, inaugurado no último dia 25 de fevereiro. As aulas ocorrerão presencialmente, seguindo todos os protocolos de proteção e prevenção à Covid-19 que já vêm sendo adotados pela Sejusc, reduzindo os riscos de contágio às pessoas que se encontram vulneráveis.
O professor José Augusto falou da importância dos cursos de qualificação profissional aqueles que estão fora do mercado de trabalho e sonham com uma mudança de vida.
“São cursos que lhes darão a chance de receber um certificado, tão necessário por quem busca uma recolocação”, explicou. Dentre os cursos previstos na parceria com a Sejusc, o diretor-presidente destaca seis: Agente de Portaria, Recepcionista, Fiscal de Loja, Brigada de Incêndio, Auxiliar de Serviços Gerais e Vendedor Vip em Atendimento ao Cliente.
Perspectiva de futuro
A secretária Mirtes Salles ficou animada com a possibilidade de qualificar pessoas em situação de rua, dando-lhes a chance de lutar por uma vaga de emprego. “Esses cursos são muito importantes. As pessoas entram no abrigo emergencial sem perspectiva de futuro e agora elas vão ter”, diz, ressaltando que o Governo do Amazonas as abrigou 24 horas por dia para que ficassem protegidas da Covid-19.
“Mas, em um segundo momento, há uma preocupação sobre o que fazer com essas pessoas em situação de rua. Qual o futuro delas quando saírem do abrigo? Houve essa ideia de qualificá-las ofertando, inicialmente, esses seis cursos profissionalizantes”, adianta a secretária. “Os abrigados serão preparados para o mercado de trabalho. Isso, sim, será uma grande mudança na vida deles.”