As famílias de estudantes que se destacaram em competições acadêmicas e científicas ao longo de 2020 começam a receber do Ministério da Cidadania, a partir desta sexta-feira (10), a parcela única de R$ 1.000 da Bolsa de Iniciação Científica Júnior. Enquanto o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) fará o repasse das 12 parcelas mensais, cada uma no valor de R$ 100, aos estudantes.
Segundo a pasta, a bolsa é um dos benefícios de emancipação do Programa Auxílio Brasil, que objetiva incentivar crianças e adolescentes a se dedicarem aos estudos e desenvolvimento de potencialidades na ciência, contribuindo para a melhor integração ao ambiente escolar, elevação da autoestima e profissionalização.
Ao todo foram contemplados, 2.391 estudantes de 2.332 famílias beneficiárias do Auxílio Brasil, em todo o país. Os estudantes beneficiados conquistaram medalhas de ouro, prata, ou bronze em cinco olimpíadas credenciadas pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações: Olimpíada Brasileira de Astronomia, Olimpíada Brasileira de Robótica, Olimpíada Internacional de Física e Cultura, Olimpíada Nacional de Ciências e Olimpíada Nacional de Aplicativos.
“A Bolsa Auxílio de Iniciação Científica Júnior dá aos estudantes de famílias em situação de vulnerabilidade o incentivo para seguirem se destacando nos estudos, em busca de mais conhecimento e qualidade de vida”, disse o ministro da Cidadania, João Roma.
A concessão da Bolsa de Iniciação Científica Júnior é anual, destinada a estudantes que integram famílias beneficiárias do Programa Auxílio Brasil no mês de referência da concessão. Conforme estabelece a Portaria nº 719/2021, as famílias selecionadas para receber a parcela única de R$ 1.000 serão informadas por meio do extrato bancário do programa.