A paralisação realizada pelos trabalhadores do transporte coletivo de Manaus chegou ao fim na manhã desta sexta-feira, dia 10. A informação foi confirmada pelo Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado do Amazonas (Sinetram).
A greve iniciou por volta das 10h e, de acordo com os rodoviários, ocorreu por conta do atraso no pagamento do vale alimentação, cesta básica e vale lanche. A paralisação de coletivos chegou a causar engarrafamento de aproximadamente três quilômetros.
Os rodoviários cruzaram os braços por pouco mais de uma hora e meia para chamar a atenção da Prefeitura e dos empresários sobre o atraso no pagamento dos benefícios como ticket de alimentação, que segundo eles, estão vencidos há mais de um mês. Durante o período em que mantiveram as frotas paradas, eles chamaram as partes para uma reunião a fim de fazer um acordo, mas não obtiveram respostas.
O presidente em exercício do Sindicato dos Rodoviários, Josenildo Mossoró, afirma que os benefícios estão atrasados há um mês.
“Cesta básica e ticket-alimentação estão na faixa de R$ 850 por mês que a categoria está esperando receber já há um mês, encarando pandemia, linha de frente e não tem alimentos”, disse. Segundo Mossoró, a paralisação foi apenas um protesto, mas se não houver acordo a categoria começará uma greve no sábado, 13.
O Sinetram informou que não foi notificado e desconhece os motivos da paralisação desta sexta-feira, iniciada às 10h. Em nota, o Sinetram diz estar mantendo diálogo com o Sindicato dos Rodoviários para que o funcionamento do transporte coletivo volte ao normal.
Nota da Prefeitura
A Prefeitura de Manaus, por meio do Instituto Municipal de Mobilidade Urbana (IMMU), monitora o movimento grevista dos operadores do Sistema de Transporte Coletivo da capital e lamenta a paralisação dos serviços, que afeta milhares de passageiros da capital. Fiscais de Transportes e agentes de trânsito do Instituto estão nas ruas para auxiliar no ordenamento dos terminais e avaliar o prejuízo aos usuários.
* Com informações do Portal do Holanda, G1 e A Crítica