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Pará investiga caso suspeito de poliomielite em criança de 3 anos; último caso no país foi em 1989

*Da Redação Dia a Dia Notícia

A Secretária de Saúde Pública do Pará (Sespa) investiga um caso suspeito de poliomielite em uma criança de três anos. Segundo informações do documento de Comunicação de Risco, emitido pelo Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS/SESPA), uma criança de três anos com paralisia testou positivo para poliovírus, através da metodologia de isolamento viral em fezes.

“O tipo de vírus detectado no exame é um dos componentes da vacina, não se tratando do pólio vírus selvagem, já erradicado no país desde 1994”, disse a Secretaria. 

Apesar do resultado, o documento afirma que “outras hipóteses diagnosticadas não foram descartadas, como Síndrome de Guillain Barré, portanto o caso segue em investigação conforme o que é preconizado no Guia de Vigilância Epidemiológica do Ministério da Saúde”.

O caso suspeito foi relatado em um menino de três anos, morador residente do município de Santo Antônio do Tauá, no interior do estado. Os primeiros sintomas, incluindo febre, dores musculares, mialgia e paralisia flácida aguda (PFA) surgiram no dia 21 de agosto. Algumas semanas depois, ele perdeu a força dos membros inferiores, sem conseguir se manter em pé.

A coleta de fezes foi realizada no dia 16 de setembro e encaminhada ao Laboratório de Referência do Instituto Evandro Chagas. O laudo, com o resultado positivo para Sabin Like 3 foi emitido na última terça-feira (4). De acordo com a Sespa, o paciente se recupera em casa.

Ainda segundo informações do documento, a criança tinha histórico vacinal incompleto para pólio. A criança possuía duas doses de VOP, sigla para “vacina oral poliomielite” ou a famosa gotinha, e “não recebeu as doses da VIP previamente”, o que “está em desacordo com as normas do PNI.

VIP é a sigla para “vacina inativada poliomielite”. Atualmente, o esquema vacinal contra a pólio no Brasil é feito da seguinte forma: uma dose da vacina VIP aplicada ao dois meses de vida e outra, da mesma vacina, aos quatro meses. Em seguida, uma dose da VOP aos seis meses. Aos 15 meses e aos 4 anos de idade devem ser realizadas doses de reforço com a VOP.

O último caso de poliomielite reportado no Brasil foi em 1989. Cinco anos depois, o país recebeu a certificação de área livre de circulação do Poliovírus selvagem (PVS) da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS). Entretanto, a baixa cobertura vacinal representa uma ameaça para o retorno da doença. O Ministério da Saúde foi notificado e acompanha o caso.

 

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