*Da Revista Cenarium
A pandemia do novo Coronavírus provocou uma recessão econômica e impactou diretamente na arrecadação do município em, aproximadamente, 30% a 40%, segundo a Prefeitura de Manaus. Para diminuir gastos, o Executivo Municipal aderiu à reforma administrativa, que extinguiu três secretarias e reduziu 110 cargos comissionados e prevê, ainda, o corte de R$ 500 milhões no orçamento.
Em anúncio por videoconferência na segunda-feira, 1º, o prefeito Arthur Virgílio Neto (PSDB) detalhou o plano de contingenciamento adotado para fazer frente aos efeitos econômicos da Covid-19 e ressaltou, também, a extinção e renegociação de contratos de aluguéis e novas repactuações de contratos com fornecedores, além de uma nova rodada de redução de custeio.
“Estamos fazendo o possível para economizar e não perder o controle. Ao final da gestão quero poder entregar uma prefeitura com saúde financeira”, disse Arthur Virgílio.
O prefeito destacou, ainda, que algumas secretarias podem trabalhar em home office até o final do ano, mesmo quando acabar o decreto nº 4.836/2020, que estende o teletrabalho dos serviços municipais até o dia 30 de junho. “Com isso poderemos reduzir em até 30% os gastos com as contas públicas, como energia, água, telefone e aluguéis”, explicou.
A reforma, de acordo com a prefeitura, vai garantir saúde fiscal e salários em dia para servidores. O gestor anunciou, também, que a antecipação da primeira parcela do 13º salário aos servidores municipais de áreas não essenciais para o dia 15 de junho.
Cinco categorias que atuam na linha de frente no combate à pandemia na capital já receberam o pagamento do décimo no mês de maio, além de idosos e pensionistas que foram pagos ainda em março.