Manaus, sexta-feira 5 de dezembro de 2025
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P. Diddy é absolvido de tráfico sexual e condenado por prostituição

*Da Redação Dia a Dia Notícia 

O julgamento do rapper Sean Combs, mais conhecido como P. Diddy, chegou a veredito, na manhã desta quarta-feira (2), e absolveu o réu da acusação de tráfico sexual, mas o condenou por duas queixas de transporte de pessoas com fins de prostituição, um crime federal. Além disso, Diddy também foi absolvido de conspiração de extorsão pelo tribunal de Manhattan. A sentença pode mantê-lo na prisão por até 20 anos (10 para cada condenação de transporte), mas o prazo exato ainda não foi estipulado pelo juiz.

A acusação mais grave, associação criminosa, gerou impasse inicial entre os jurados. Na terça-feira (1º), o júri informou não ter chegado a um consenso sobre esse ponto. Já haviam definido veredictos para as outras quatro acusações. Por ordem do juiz, os 12 jurados retomaram as deliberações nesta quarta-feira e, por fim, absolveram Diddy da acusação de liderar uma organização criminosa.

Segundo a promotoria, Diddy teria comandado uma rede por cerca de uma década, usando sua fama e fortuna para controlar pessoas com base em ameaças, agressões, tráfico sexual e práticas abusivas. O grupo, segundo a acusação, promovia orgias movidas a drogas e explorava mulheres de forma sistemática. No entanto, a defesa rebateu, afirmando que não havia provas de que Diddy atuava em conjunto com outros membros de uma suposta organização e que as mulheres envolvidas eram adultas que tomaram decisões conscientes.

No julgamento, 34 testemunhas prestaram depoimento e milhares de registros financeiros, telefônicos e de e-mail foram analisados. Diddy, que optou por não depor, se declarou inocente desde o início e esboçou um leve sorriso ao entrar no tribunal e ver a família.

Durante as alegações finais, a promotora afirmou que Diddy se via como intocável. “O réu nunca pensou que as mulheres de que ele abusou teriam coragem de dizer em voz alta o que ele lhes fez. Isso acaba neste tribunal. O réu não é um Deus”, declarou.

Já a defesa argumentou que o réu era alvo de interesse financeiro e que suas relações, embora conturbadas, eram consensuais.

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