*Da Redação Dia a Dia Notícia
Com a morte da rainha Elizabeth II, é posto em prática a ‘Operação London Bridge’, um plano que foi cuidadosamente detalhado durante anos para a realização de seu funeral. O plano contém as ações que devem ser tomadas em minutos, horas e dias após seu falecimento.
De acordo com os protocolos, com a morte da rainha, o primeiro-ministro foi alertado com a frase: “a Ponte de Londres está inoperante”, que significa a morte de Elizabeth II. Um aviso será colocado nos portões da residência oficial da monarca, o Palácio de Buckinghan, e logo em seguida o mesmo texto será publicado no site da família real e nas redes sociais.
No protocolo, a data da morte representa o “Dia D”, os demais são D+1, D+2 e assim por diante. No “Dia D”, o Centro de Resposta Global (FCDO) enviará a notícia para 15 governos fora do Reino Unido onde a rainha é Chefe de Estado, e para outros 38 países da Commomwealth, onde ela é respeitada.
Os ministros são imediatamente informados por e-mail do falecimento da rainha. Após isso, as bandeiras em Whitehall são abaixadas a meio mastro. A primeira ministra Liz Truss fará pronunciamento oficial e programará o evento com o novo rei.
Nos demais dias, o Conselho de Adesão deve se reunir com Charles para proclamá-lo rei; Todos os trabalhos serão suspensos por 10 dias; o caixão da rainha retornará ao Palácio de Buckingham pelo trem real ou de avião; O país entra em um luto por 12 dias e no fim desse período Elizabeth será enterrada no Castelo de Windsor.
Para os súditos, as mudanças são poucas, o hino nacional sofrerá uma pequena alteração. Ao invés de “Deus Salve a Rainha” os ingleses cantarão “Deus Salve o Rei”. Por fim a libra sofrerá mudanças, a nota terá a cara de Charles estampada.