Em Nova Olinda do Norte, distante 135 quilômetros de Manaus, as Polícias Militar e Civil encontraram plantações de maconha durante a operação que está em curso na cidade. A informação foi confirmada na manhã dessa terça-feira, dia 11, pelo secretário de Segurança Pública, coronel Louismar Bonates. Há oito dias, equipes da Companhia de Operações Especiais (COE) e do Batalhão Ambiental foram alvos de um ataque no rio Abacaxis, resultando na morte de dois militares.
Até o momento, foram encontradas quatro plantações em duas localidades distintas. “Foram localizadas várias plantações de maconha, com apoio da Polícia Federal e do sistema que eles têm. Nós estamos hoje começando a fazer a destruição dessas plantações e a prender possíveis traficantes que se encontrem na área”, afirmou Bonates.
“Trata-se de uma área muito grande, um rio muito grande, onde além do tráfico de drogas, há também garimpo ilegal. A comunidade tem ajudado”, acrescentou o secretário.
As ações no município contam com unidades especializadas da PC e PM, como Companhia Independente de Policiamento com Cães (CIPCães), Companhia de Operações Especiais (COE), Batalhão Ambiental, Batalhão de Choque, Rondas Ostensivas Cândido Mariano (Rocam), Grupo Força Especial de Resgate e Assalto (Fera), entre outras.
Rigor
Na semana passada, o governador do Amazonas, Wilson Lima, prestou homenagens aos militares que morreram na noite do dia 3 de agosto, durante operação contra o narcotráfico no rio Abacaxis. Em discurso na inauguração da Base Fluvial Arpão, ele garantiu assistência às famílias do 3º sargento Manoel Wagner Silva Souza e do cabo Márcio Carlos de Souza, da Polícia Militar do Amazonas, e frisou que o Estado dará uma resposta à sociedade.
A região tem sido alvo de narcotraficantes. Em Borba (a 151 quilômetros de Manaus), município vizinho a Nova Olinda do Norte, uma operação deflagrada pela Secretaria de Segurança Pública do Amazonas (SSP-AM) resultou na prisão de um homem de 64 anos, em flagrante, por posse ilegal de arma de fogo na Comunidade São Lázaro. Foi a quarta prisão de infratores em comunidades indígenas no período de uma semana.