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‘Ômicron não é tão letal’, dizem cientistas

Estudos divulgados recentemente por cientistas sobre a nova variante Ômicron mostram que a cepa não é tão letal por poupar os pulmões.

Segundo os dados, a variante afeta mais a garganta, o que confirma o cenário epidemiológico de que a mutação é mais transmissível e menos letal.

Pelo menos seis trabalhos divulgados em versão pré-print em dezembro trazem conclusões assim. As pesquisas usaram roedores infectados com a Ômicron ou tecidos das vias respiratórias humanas para descobrir mais informações sobre como é a ação do vírus dentro do organismo. Ainda precisam passar pela chamada revisão de pares, mas chamam atenção pela coesão de seus resultados.

Em outra vertente de trabalhos, pesquisadores da Universidade de Hong Kong estudaram a propagação do vírus em tecidos humanos retirados durante cirurgias. A partir da análise de 12 amostras de tecidos pulmonares, os pesquisadores descobriram que a Ômicron se espalhou mais lentamente do que a variante Delta ou a versão original do coronavírus.

Os cientistas também avaliariam o comportamento dos vírus nos brônquios e verificaram que, nestas células, a Ômicron se espalhou mais rapidamente do que a Delta ou a versão original do coronavírus. Ou seja, ela estaria mais eficiente para ser transmitida, sem, no entanto, tornar-se tão perigosa.

Esses dados, ainda que iniciais, apoiam a hipótese de que a variante teria atingido o ponto ideal da evolução de um vírus, quando ele se torna mais transmissível e menos letal, permitindo que o microrganismo tenha um amplo campo para circular.

 

Fonte: Metrópoles

 

 

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