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‘O propósito é resgatar a memória de nossa gente’, diz presidente do Concultura em comemoração ao Dia dos Povos Indígenas, no Muma

Foto – Aguilar Abecassis / Semcom

*Da Redação do Dia a Dia Notícia

O presidente do Conselho Municipal de Cultura (Concultura) Tenório Telles ressaltou a importância do evento comemorativo ao dia 19 de abril, Dia dos Povos Indígenas, para resgatar a história da população amazonense. A celebração ocorreu no Museu da Cidade de Manaus (Muma), no Centro da cidade. “O propósito tem sido resgatar essa memória de nossa gente, gerar oportunidade de trabalho e principalmente reconhecer a importância cultural das populações indígenas”, disse Telles.

De acordo com a Prefeitura de Manaus, o evento coordenado pela Fundação Municipal de Cultura, Turismo e Eventos (Manauscult) e pelo Concultura realizou a entrega do Catálogo da Mostra de Arte Indígena de 2022, e o lançamento do chamamento para a nova Mostra de 2023.

Além disso, o momento celebra a passagem da data que marca a criação da Aldeia da Memória Indígena de Manaus em 2020, na praça Dom Pedro II, no centro histórico, terra sagrada para as comunidades indígenas, que reivindicavam o reconhecimento e proteção do cemitério ancestral existente até hoje no subsolo do logradouro.

Fotos – Aguilar Abecassis / Semcom

Para o presidente do Concultura, a pauta indígena é uma das marcas da nova gestão municipal. Ele ressaltou que nesses últimos dois anos foram promovidas ações importantes de valorização e reconhecimento, como a criação do memorial da Aldeia Indígena, a inauguração do cemitério indígena de Manaus e a criação do projeto Mostra de Arte Indígena de Manaus.

“Esse processo tem contribuído para que as populações indígenas de nossa cidade sejam reconhecidas e a sociedade acolha seu passado ancestral”, relembrou Tenório.

Fotos – Aguilar Abecassis / Semcom

Ainda conforme Telles, a promoção da ancestralidade indígena tem sido um dos pontos mais importantes das atividades culturais promovidas pela Manauscult e Concultura, que apresentam ao público novos artistas.

“O propósito tem sido resgatar essa memória de nossa gente, gerar oportunidade de trabalho e principalmente reconhecer a importância cultural das populações indígenas que vivem em Manaus. Com essas ações, novos talentos estão surgindo, testemunhando a riqueza das expressões artísticas indígenas”, encerrou Telles.

Sobre a programação

O evento contou com a palestra “Reconhecimento e Valorização das Culturas Indígenas”, ministrada pela coordenadora Marcivana Sateré-Mawé, da Coordenação dos Povos Indígenas de Manaus e Entorno (Copime).

Os dirigentes da Manauscult e Concultura fizeram a distribuição dos catálogos da 2ª Mostra Indígena de Manaus: Minha Cultura. Ainda na ocasião, os dirigentes lançaram o chamamento para a Mostra de Arte Indígena deste ano, que acontece em outubro, mês do aniversário da cidade de Manaus.

O Clã Marikaua, da etnia Kokama, é um dos destaques da exposição desde o início com a apurada técnica da marchetaria. O dirigente do grupo é o cacique Kokama, Tchanpan Marikawa.

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