*Da Redação Dia a Dia Notícia
No período de setembro até a última quinta-feira (29), foram notificados 3.977 casos de dengue no Amazonas, sendo 89 casos apenas nos últimos sete dias. Nesse mesmo período, foram registrados dois óbitos pela doença no estado. Os dados são da Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas (FVS-RCP).
Na classificação de municípios do Amazonas com as maiores taxas de incidência são Benjamin Constant (3.719,4); Jutaí (1.530,2); Atalaia do Norte (1.308,2); Humaitá (996,6); Ipixuna (622,4); Santo Antônio do Içá (473,9); São Paulo de Olivença (360); Guajará (290,8); Tabatinga (160,6) e Presidente Figueiredo (139,1).
A dengue é uma doença infecciosa febril aguda, que pode apresentar de forma benigna ou grave, dependendo de alguns fatores, como o vírus envolvido, infecção anterior pelo vírus da dengue e fatores individuais como doenças crônicas (diabetes, asma brônquica e anemia falciforme).
A melhor forme de evitar a doença é combater os focos de acúmulo de água, locais propícios para a criação do mosquito transmissor da doença. A orientação é a adoção da lista de verificações semanal, de 10 minutos de duração, em que a população possa agir para identificar os possíveis criadouros, como garrafas, vasos de plantas, pneus, bebedouros de animais, sacos plásticos, lixeiras, tambores e caixas d’água.
Informe semanal
A Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas (FVS-RCP), vinculada à Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas (SES-AM), lançou nesta quinta-feira (29), um novo Informe Epidemiológico semanal para dar ainda mais transparência ao cenário de Dengue no Amazonas. A edição está disponível em: https://bit.ly/3jBPth4.
A nova ferramenta apresenta o quadro da doença compreendendo o período sazonal, que se inicia com a estação de chuvas no estado, propiciando a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença. O boletim compreende o período de notificações desde setembro de 2022.
“A dengue é uma das doenças endêmicas do Amazonas e fazemos uso desse novo informe, visando deixar toda a população atenta à situação, mas também em alerta para tomar medidas de prevenção contra o mosquito transmissor da doença”, destaca Tatyana Amorim, diretora-presidente da FVS-RCP.
O informe conta com número de casos notificados, destacando as notificações dos 7 dias anteriores à publicação; óbito, descrição dos casos, segmentando por sexo, faixa etária, semana do início dos sintomas; classificação dos 10 municípios com maiores taxas de incidência, tipos de depósitos do mosquito, sorotipos do vírus da dengue, sinais e sintomas, classificação dos casos e taxa de incidência da doença.
Também compreende o informe: o Índice de Infestação Predial (IPP), relação entre o número de imóveis com infestação do mosquito e o total de imóveis pesquisados; e o Índice de Breteau (IB), que é o valor numérico que define a quantidade de Aedes aegypti, em fase larvária, encontrada dentro das residências, o qual serve como referência para medir o nível de infestação do mosquito.