Ainda sem uma vacina que previna a malária, no Brasil a doença está mais concentrada na região amazônica, com 99% dos casos. Tanto as condições ambientais como de moradia são propícias para o contágio. Estados como Acre, Amazonas, Amapá, Pará, Roraima, Rondônia e Tocantins são os mais afetados. Outros, como Maranhão e Mato Grosso, também tiveram altos índices de casos registrados.
Febre alta, calafrio, dor de cabeça e no corpo e perda de apetite são alguns dos sintomas da malária, o que é um desafio, já que são semelhantes aos de outras enfermidades.
Um fator que também gera preocupação nos gestores da Saúde é o aumento de 32,6% no número de infecções causadas pela espécie Plasmodium falciparum, que ocasiona a forma mais grave da malária.
“Para diminuição dos registros, há a necessidade de garantir a continuidade e fortalecimento das ações de vigilância da doença, melhora na oportunidade no diagnóstico e tratamento, resposta rápida aos surtos, mobilização social e orientação de ações de prevenção da doença para a população, fortalecimento dos níveis locais, além do investimento contínuo, liderança política e do comprometimento de todos os envolvidos nas ações de vigilância, prevenção, controle e eliminação”, explicou o secretário de Vigilância em Saúde da pasta, Arnaldo Medeiros, em nota.
Segundo o ministério, 15 estados já atingiram a meta de redução ou eliminação da malária geral. Além disso, 20 unidades da federação conseguiram reduzir a doença causada pelo Plasmodium falciparum.
No entanto, 164 municípios do país não tiveram redução. As metas fazem parte do Programa Nacional de Prevenção e Controle da Malária (PNCM).
O teste para diagnosticar a doença sai entre 30 minutos e uma hora. A infecção natural não gera imunidade duradoura, o que dificulta a existência de uma vacina.
*Com informações da Rádio EBC e Metrópoles.