*Da Redação Dia a Dia Notícia
Laudo técnico confirma que a biomédica Giovana Ribeiro da Silva, de 29 anos, grávida de oito meses, morreu em decorrência de um acidente provocado por um buraco na avenida Djalma Batista, zona Centro-Sul de Manaus, no dia 23 de junho. Segundo o Instituto de Criminalística do Amazonas, a falta de manutenção na pista foi o fator determinante para a queda. Já o Instituto Médico Legal (IML) apontou como causas da morte anemia e hemorragia aguda, traumatismo torácico e abdominal, provocados por ação contundente. O feto foi considerado natimorto. O laudo pericial foi assinado pelo perito Adison de Jesus dos Santos e concluído em 9 de julho.
Segundo o documento, a falta de manutenção no asfalto, ou seja, o buraco na via, foi o fator determinante para o acidente que causou as mortes.
Um dia após o acidente, no dia 23 de junho, a Prefeitura de Manaus resolveu tampar o buraco que causou a tragédia. Na ocasião, a gestão munipal informou que a intervenção já estava no cronograma de manutenção.
“Há cerca de duas semanas, a própria Avenida Djalma Batista entrou no cronograma de manutenção, incluindo o trecho do acidente. O buraco em questão surgiu neste período e foi corrigido na manhã desta segunda-feira (23)”, enfatizou a nota da Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seminf).
O acidente
Giovana Ribeiro, era biomédica e estava acompanhada do marido, quando a moto que eles trafegavam colidiu com o buraco. A mulher foi arremessada contra uma árvore do canteiro central e, apesar da tentativa de reanimação do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), Giovana não resistiu aos ferimentos e faleceu no local. Ela estava grávida de oito meses.
