O vice-presidente Hamilton Mourão afirmou nesta terça-feira que a decisão sobre qual vacina contra o coronavírus será comprada cabe ao presidente Jair Bolsonaro. Na semana passada, Mourão divergiu de Bolsonaro ao dizer que o governo federal comprará a vacina desenvolvida pela empresa chinesa Sinovac em parceria com o Instituto Butantan, se comprovada sua eficácia. O presidente, por outro lado, disse que o governo não comprará o imunizante, mesmo se ele for registrado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Nesta terça, Mourão disse que “não há briga”, mas admitiu que às vezes há divergência de posições
“Aqui não há briga. Existem opiniões, que ora coincidem, ora não. Mas quem decide é o presidente e ele foi eleito para isso”, afirmou, ao chegar no Palácio do Planalto.
Na semana passada, o vice-presidente declarou, em entrevista à revista “Veja”, que a posição de Bolsonaro decorria de uma “briga política” com o governador de São Paulo, João Doria, mas disse que o governo não iria “fugir disso”.
Mourão alegou que quis dizer que a vacina que for comprada será a “vacina brasileira”, porque será produzida no Brasil. Ele também disse que Bolsonaro irá tomar a decisão “que for melhor para o conjunto da população”.
“O que eu quis colocar (na entrevista) é o seguinte: a vacina é a vacina brasileira, produzida aqui no Brasil. Óbvio que o presidente vai tomar a decisão que for melhor para o conjunto da população brasileira, que é a responsabilidade dele. Vamos aguardar, essa vacina não é uma coisa tão simples”.
*Com informações do Portal O Vale