*Da Redação do Dia a Dia Notícia
Um professor, cuja identidade não foi divulgada, foi vítima de uma agressão a pauladas após solicitar que uma aluna guardasse seu telefone celular durante a aula na Escola Estadual Professor Chagas Mattos, localizada no município de Envira (distante 1.208 quilômetros de Manaus). O ataque covarde ocorreu nas proximidades da instituição de ensino, logo após o professor deixar o local de trabalho, pelo namorado da estudante.
Segundo relatos, a confusão teve início dentro da sala de aula quando o professor, em cumprimento à Lei nº 15.100, de 13 de janeiro de 2025, e às normas internas da escola, solicitou à aluna que guardasse o aparelho eletrônico. A legislação estadual visa proteger a saúde mental, física e psíquica de crianças e adolescentes, restringindo o uso desses dispositivos em ambientes escolares.
A solicitação do professor gerou uma reação agressiva por parte da aluna, que se recusou a guardar o celular. A situação se agravou quando o irmão da estudante, também aluno da mesma escola, compareceu à sala de aula e iniciou uma discussão acalorada com o professor, necessitando da intervenção de outros presentes para ser contido.
O episódio culminou em violência física ao final do expediente escolar. Ao deixar a unidade de ensino, o professor foi surpreendido pelo namorado da aluna, que o aguardava nas imediações. O agressor desferiu golpes de pedaço de madeira contra o educador, causando-lhe ferimentos e um profundo estado de choque.
Em nota oficial, a Secretaria de Estado de Educação do Amazonas (Seduc-AM) manifestou seu posicionamento sobre o ocorrido. A pasta informou que está acompanhando de perto o caso, oferecendo apoio integral ao professor agredido e colaborando ativamente com as investigações policiais. A Seduc-AM reiterou seu veemente repúdio a qualquer forma de violência dentro do ambiente escolar e assegurou que todas as medidas cabíveis estão sendo tomadas para apurar os fatos e responsabilizar os envolvidos.
A vítima da agressão registrou um Boletim de Ocorrência (B.O) para que as autoridades competentes investiguem o caso e tomem as providências legais necessárias. O lamentável episódio reacende o debate sobre a segurança dos profissionais da educação e o cumprimento das leis e normas dentro das instituições de ensino.