*Victória Louzada – Dia a Dia Notícia
“Ela que foi acusada de estupro de vulnerável. Mas de acordo com o delegado Adilson Cunha o exame de conjunção carnal teve resultado negativo. Jéssica Hadassa pertence ao território ancestral da calha do rio Uaicurapá. Ela como qualquer jovem indígena quando deixam seus territórios em busca de melhoria na qualidade de ensino e vida. Infelizmente somos violentamente debruçados diante da sociedade. Taxados como “selvagem” “doidos da cabeça” palavras e ações discriminatórias contra nossos corpos por serem diferentes. Esse caso não é apenas por ela ser uma mulher Trans, mas no parâmetro geral qualquer pessoa está sujeita diante de “fake news” ou a falta de apuração das notícias. Repudiamos qualquer violência seja contra mulheres, crianças, idosos e Lgbtqia+. E nós enquanto rede da juventude indígena Sateré-Mawé não deixaremos ser mais um “caso”. Pedimos justiça pela vida ceifada injustamente da nossa parenta Jéssica Hadassa. NÃO deixaremos que nosso “corpo território” seja injustiçados por isso: LAMENTAMOS A SUA MORTE!!! E lutaremos por justiça. Exigimos a Polícia 3°DIP, a Funai, ministério dos povos indígenas que imediatamente sejam tomadas medidas cabíveis em resposta a esse caso”, diz a nota divulgada nas redes sociais.
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