Search
booked.net

Mulher que sobreviveu a nazistas, Chernobyl e covid-19 morre atropelada

Foto: Reprodução/Instagram

*Da Redação Dia a Dia Notícia

Uma mulher de 95 anos que sobreviveu aos nazistas, ao desastre de Chernobyl e à pandemia de covid-19 morreu após ser atropelada por um carro enquanto atravessava a rua em frente a sua casa em Nova York, nos Estados Unidos. As informações são do site UOL.

Mayya Gil morreu no dia 23 de janeiro, mas a notícia só foi divulgada pela família na terça-feira (28). Ela estava atravessando a Cropsey Avenue, em frente ao seu apartamento no bairro do Brooklyn, acompanhada de seu cuidador. Uma van de carga trafegava pelo local fez uma curva acentuada e atropelou os dois. As informações são do departamento de Polícia de Nova York.

Mayya Gil teve um ferimento na cabeça e foi socorrida para o Hospital Langone da NYU, no Brooklyn. Ela não resistiu aos ferimentos.

O cuidador de 54 anos foi internado e sobreviveu. Segunda a polícia, ele sofreu alguns ferimentos na perna e foi levado para um hospital em condições estáveis.

Sobrevivente de Chernobyl

Mayya Gil é uma sobrevivente da invasão nazista à Ucrânia. Ela também estava presente quando ocorreu o desastre de Chernobyl e enfrentou a pandemia de Covid-19.

A mulher nasceu em Khmelnytskyi, no oeste da Ucrânia. Ela se mudou para a capital Kiev com a mãe e o irmão quando tinha 12 anos para escapar da invasão nazista, segundo artigo do New York Times publicado em 2020. Gil conheceu o marido Vilyam em Kiev e teve suas filhas gêmeas enquanto vivia sob o domínio soviético.

Após o devastador desastre nuclear de Chernobyl na Ucrânia em 1986, uma das filhas dela se mudou para Nova York. Seis anos depois, em 1992, o resto da família também viajou para morar nos Estados Unidos. A família escolheu o bairro de Bensonhurst, no Brooklyn, onde se tornaram membros ativos da comunidade no Centro Comunitário Judaico local.

O marido de Gil morreu em 2020 após contrair covid-19. Na época, ela contou que o companheiro passou os dois últimos dias de vida no hospital sem que pudesse visitá-lo. “Não me deixaram vê-lo e ele estava fraco demais para dizer qualquer coisa ao telefone”, disse Gil ao New York Times. Ela relembrou seu casamento de 68 anos com amor, dizendo ao jornal: “Éramos como uma só pessoa”.

Entre no nosso Grupo no WhatsApp

Antes de ir, que tal se atualizar com as notícias mais importantes do dia? Acesse o WhatsApp do Portal Dia a Dia Notícia e acompanhe o que está acontecendo no Amazonas e no mundo com apenas um clique

Você pode escolher qualquer um dos grupos, se um grupo tiver cheio, escolha outro grupo.