*Da Redação do Dia a Dia Notícia
Jeniffer Castro, apelidada nas redes sociais como a “diva do avião”, se tornou um fenômeno viral após recusar a troca de seu assento junto à janela por uma criança durante um voo. A situação, registrada em vídeo pela mãe da criança, gerou uma onda de indignação por parte da mulher, que ficou revoltada com a atitude de Jeniffer. Esse episódio gerou um intenso debate nas redes sociais, com a maioria dos internautas se posicionando ao lado da passageira.
O que mais chamou a atenção na repercussão do caso foi a postura de Jeniffer, que, ao se recusar a ceder seu lugar, fez com que muitos se questionassem sobre os direitos dos passageiros em relação aos assentos adquiridos durante a compra do bilhete. A principal defesa de quem apoiou Jeniffer foi simples: se ela comprou o assento, ele é dela. Esse argumento se baseia no fato de que, ao adquirir a passagem, o passageiro tem direito de ocupar o assento que escolheu, e a troca não é uma obrigação. Além disso, muitos ressaltaram que o assento na janela não é algo que seja oferecido de forma aleatória; ele é uma escolha que, na maioria das vezes, vem com um custo adicional.
No contexto dos preços, o valor de um assento na janela pode variar bastante, dependendo do voo e da companhia aérea. Em voos nacionais, o custo adicional para escolher um assento na janela costuma variar entre R$ 30 e R$ 50. Em voos internacionais, esse valor pode ser bem mais alto, chegando a até R$ 300, especialmente em classes econômicas com mais comodidade. Esse custo adicional torna ainda mais clara a ideia de que Jeniffer estava no direito de manter o seu assento, pois pagou por aquele lugar específico, e isso garante seu direito de ocupá-lo.
O caso teve um impacto significativo nas redes sociais, onde Jeniffer rapidamente se tornou o centro das atenções. Sua popularidade disparou, e ela conquistou mais de 500 mil seguidores. Para muitos internautas, ela passou a ser vista como um símbolo de assertividade e independência, especialmente em uma sociedade onde muitas pessoas ainda enfrentam expectativas de se submeterem aos outros, mesmo quando têm direito a algo. A postura de Jeniffer foi vista como uma forma de reafirmar que os passageiros têm o direito de respeitar suas escolhas e não são obrigados a abrir mão delas, principalmente quando pagaram por um serviço.
Além da repercussão nas redes sociais, especialistas também foram ouvidos sobre o caso. O advogado William Bastos, do escritório RGBH, comentou o ocorrido, destacando que Jeniffer não cometeu nenhum erro ao se recusar a ceder o assento. Segundo ele, as companhias aéreas não têm a obrigatoriedade de fazer com que um passageiro ceda seu lugar, a menos que haja uma justificativa de segurança fornecida pela tripulação. “Quando ela adquiriu a passagem e fez o check-in regularmente, tem o direito de permanecer naquele assento até o final da viagem”, afirmou Bastos, reforçando que a única situação em que ela teria que sair do assento seria por uma orientação da tripulação com base em questões de segurança, como em casos de emergência.