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Mulher perdeu o rim após procedimento para emagrecer com radiologista no Pará

Da Redação Dia a Dia Notícia

A designer de unhas Cristina Martins, de 33 anos, precisou ter um rim retirado depois de ter aplicado enzimas para emagrecer. A paraense tinha histórico de cálculos renais frequentes e fez o procedimento com uma mulher que dizia ser enfermeira.

Segundo informações da mulher, ela realizou a aplicação de enzimas para emagrecer em novembro de 2021 e, durante três meses de fortes dores e agravamento de sintomas, o que era para trazer conforto estético, se transformou em complicações clínicas.

Cristina possui histórico de problemas renais e já precisou remover um cálculo no rim esquerdo, quando substâncias presentes na urina se agruparam, provocando incômodo. Além disso, ela estava em tratamento para remover outro cálculo, dessa vez no direito.

No mesmo dia da aplicação das enzimas, a designer começou a sentir dores ainda mais fortes nos rins. A sintomas se agravaram e ela procurou uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA).

“Eu já sabia como eram as dores. Então eu cheguei dizendo que estava com crise renal. Só que eu ainda não sabia a gravidade do problema”, contou Cristina.

Em entrevista ao G1, a mulher contou que a cirurgia para retirada de pedra nos rins foi marcada para 24 de fevereiro. A suposta enfermeira que injetou as enzimas era, na verdade, radiologista. Quando as dores se intensificaram, ela bloqueou a cliente nas redes sociais.

“Pedi para ela a composição da enzima e o que eu poderia fazer para reverter ou cortar o efeito, porque eu estava passando muito mal. Ela não só disse que eu não poderia tomar nenhum tipo de remédio, mas que, se eu tomasse algum, era pra avisar ela. Ela não me deu nenhum tipo de assistência”, contou Cristina.

A cirurgia, que seria rápida, tomou uma proporção muito maior com a gravidade do estado de saúde da designer de unha. “Falaram para o meu marido que seria necessário abrir o rim. Ao abrirem, eles se assustaram e precisaram removê-lo”, relembra. Ela desmaiou ao descobrir que teve o órgão removido, após o procedimento.

“A médica falou que eles não sabem nem como eu estava viva, porque, pelo tempo que ficou e como ele estava, com pus, eu poderia ter tido vários outros problemas”, disse. De acordo com a equipe que socorreu Cristina, a inflamação poderia atingir a coluna e levar a uma evolução trágica.

 

 

 

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