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MPAM apura se Amazon Best, empresa do Festival de Parintins, praticou abuso na venda de ingressos

*Lucas dos Santos – Da Redação Dia a Dia Notícia

O Ministério Público do Amazonas instaurou um procedimento preparatório para apurar se a empresa Amazon Best, responsável pela venda de espaços no Bumbódromo para o Festival Folclórico de Parintins, teve “prática abusiva ou enganosa” na venda de ingressos em desigualdade de condições ao público em geral. O órgão suspeita que a empresa possa ter favorecido cambistas. A Amazon Best pertence ao empresário Valdo Garcia, irmão do prefeito de Parintins, Bi Garcia (União).

O procedimento foi publicado na edição de quarta-feira (7) do Diário Oficial do MPAM, assinado pela promotora de Justiça Sheyla Andrade dos Santos, da 51ª Promotoria de Justiça de Manaus.

O cambismo consiste na venda ilegal de ingressos a preços acima do normal, desrespeitando a legislação do Estatuto de Defesa do Torcedor. A lei nasceu para coibir a prática nos eventos esportivos, mas se estendeu para as demais manifestações culturais e de entretenimento. Caso condenado, o cambista pode pegar de dois a quatro anos de prisão.

As suspeitas em torno da Amazon Best são recorrentes. Em janeiro, o Instituto de Defesa do Consumidor no Amazonas (Procon-AM) chegou a vetar a venda de ingressos para o 56º Festival Folclórico de Parintins após constatar possíveis irregularidades. Na época, a venda das entradas foi antecipada sem aviso prévio e provocou uma confusão na sede da empresa em Manaus, que atendeu somente 16 pessoas na data.

Testemunhas afirmaram ainda que a Amazon Best estaria vendendo mais de 10 ingressos por pessoa. Um agente do Procon informou que pessoas na fila da empresa relataram erros no sistema de ingressos, que estaria gerando mais do que o solicitado pelos compradores. O site para venda virtual de ingressos também chegou ficou fora do ar no incidente.

O portal Radar Amazônico entrou em contato com a assessoria da empresa, que respondeu chamando as acusações de “infundadas, levianas e irresponsáveis”. A Amazon Best também alegou que não recebeu notificação do MPAM, mas que logo se manifestaria sobre o tema após ter acesso ao processo.

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