*Da Redação do Dia a Dia Notícia
O Ministério Público do Estado do Amazonas (MP-AM) abriu uma investigação para apurar a morte de Gregório Patrício da Silva, de 47 anos, suspeito de estuprar e matar uma criança de um ano em Jutaí (distante 750 quilômetros de Manaus). Gregório foi linchado e queimado vivo pela população local, após ser detido pela 56ª Delegacia Interativa de Polícia (DIP).
Gregório foi preso na quarta-feira (18), depois de se apresentar voluntariamente à delegacia, onde confessou ter abusado e matado a criança, identificada como Layla Vitória. A mãe da menina registrou o desaparecimento da filha na noite anterior, enquanto ela dormia em um flutuante no porto de Jutaí. A partir da denúncia, a polícia iniciou investigações imediatas, realizando buscas e analisando imagens de câmeras de segurança.
Em menos de 24 horas, a 56ª DIP conseguiu esclarecer o caso, confirmando que a criança foi vítima de estupro seguido de homicídio. Em depoimento, Gregório, que trabalhava como vendedor de picolés, admitiu ter jogado o corpo da menina no rio após o crime, mas o corpo ainda não foi localizado.
No entanto, enquanto Gregório era interrogado, uma multidão revoltada cercou a delegacia. Por volta das 16h, o grupo invadiu o prédio, retirou o suspeito à força e o espancou brutalmente, culminando em sua morte. Imagens do linchamento foram gravadas e divulgadas nas redes sociais, o que gerou ampla repercussão nacional.