Manaus, segunda-feira 9 de junho de 2025
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Morte de Djidja Cardoso completa 1 ano; relembre trajetória e caso que levou condenação da família

*Da Redação do Dia a Dia Notícia 

Há um ano, Manaus era palco de uma tragédia que rapidamente ganhou repercussão nacional: a morte da empresária e ex-sinhazinha do Boi Garantido, Djidja Cardoso, encontrada sem vida em sua residência. O caso, que completa um ano nesta quarta-feira (28), escancarou um cenário perturbador envolvendo drogas, uma seita familiar e crimes como tráfico e associação para o tráfico, culminando em condenações judiciais.

Djidja, que brilhou no Festival de Parintins entre 2016 e 2020 como a carismática sinhazinha, deixou os palcos para administrar a rede de salões de beleza “Belle Femme” ao lado da mãe e do irmão. Nas redes sociais, a jovem, de 32 anos, compartilhava sua rotina de exercícios e o amor por seus animais. Contudo, meses antes de sua morte, Djidja revelou publicamente sua luta contra a depressão.

Os últimos momentos de vida da empresária foram registrados em vídeos perturbadores feitos pelo ex-namorado, Bruno Roberto. As imagens mostravam Djidja em posse de cetamina, um anestésico veterinário comumente utilizado como droga recreativa, e buscando freneticamente por uma seringa para aplicar a substância.

A morte de Djidja foi constatada em sua própria casa, levando a uma investigação policial que revelou um esquema macabro. A Operação Mandrágora prendeu a mãe e o irmão de Djidja, Cleusimar e Ademar Cardoso, além de funcionários da família. As autoridades descobriram que o grupo familiar liderava uma seita denominada “Pai, Mãe, Vida”, onde a cetamina era utilizada indiscriminadamente em rituais religiosos com o objetivo de alcançar uma suposta “elevação espiritual”. Ademar se autoproclamava Jesus Cristo, Cleusimar era Maria e Djidja, Maria Madalena.

As investigações apontaram que os rituais ocorriam nos salões de beleza e na residência da família, onde foram encontradas diversas ampolas de cetamina e seringas. O caso Djidja Cardoso expôs uma realidade sombria em Manaus, marcada pela influência de drogas e extremismo religioso dentro de um círculo familiar, deixando uma cicatriz na memória da cidade e levantando sérios questionamentos sobre saúde mental e o uso de substâncias ilícitas.

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