Manaus, sexta-feira 5 de dezembro de 2025
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Morte de bebê em hospital de Presidente Figueiredo (AM) é investigada pela polícia

*Da Redação Dia a Dia Notícia 

A morte de Pedro Henrique Falcão Soares Lima, de 1 ano e 3 meses, durante uma cirurgia no Hospital Municipal Eraldo Neves Falcão, em Presidente Figueiredo, município localizado a 107 quilômetros de Manaus, levantou suspeitas de erro médico e motivou a abertura de uma investigação policial. O óbito ocorreu no dia 11 de novembro, e a mãe da criança, Stefany Falcão Lima, aponta uma possível falha na dosagem da anestesia como causa da morte.

De acordo com a família, a criança havia sido atendida dias antes na Unidade Básica de Saúde do município após apresentar dores no ouvido.

Na ocasião, um pediatra identificou um quadro de fimose e iniciou o tratamento. Com a piora do quadro, Pedro Henrique retornou à UBS e foi encaminhado ao hospital, onde passou por avaliação para uma cirurgia.

Stefany acompanhou o procedimento no Centro Cirúrgico e relatou que a primeira sedação não teve efeito. Ela afirmou que o anestesiologista Orlando Calendo Ignacio Astampo aumentou a dosagem dos medicamentos e que, logo depois, o bebê apresentou queda acentuada na saturação.

“Eu via os sinais vitais caindo e o anestesiologista não pediu ajuda de forma proativa. Eu mesma pedi para chamarem o pediatra”

Stefany Falcão, mãe da criança

Relatos anexados ao caso indicam que o pediatra chegou ao local e iniciou manobras de reanimação. Ele ainda teria questionado o anestesiologista sobre os medicamentos utilizados, mas não obteve resposta imediata.

O diretor clínico do hospital, Daniel Mota, informou que Orlando atuava na unidade desde 2020 ou 2021, após processo seletivo. Segundo ele, o médico pediu exoneração após a morte da criança.

A família teme que o anestesiologista deixe o país. A advogada da família, Doracy Queiroz, afirmou que ele estaria vendendo bens e se desfazendo de uma empresa na cidade.

O caso foi registrado no 37º Distrito Integrado de Polícia (DIP) em 20 de novembro. O delegado Valdinei Silva classificou o caso como homicídio culposo por imperícia médica. Ele destacou que os depoimentos estão sendo colhidos e que a documentação do hospital deve ser requisitada.

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