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Morre Kaká di Polly, drag queen pioneira da Parada LGBTQIA+ em São Paulo

Kaká Di Polly em imagem de novembro de 2013 — Foto: Celso Tavares/g1

*Da Redação do Dia a Dia Notícia 

A drag queen Kaká Di Polly, pioneira da noite paulistana e nome fundamental para a primeira edição da Parada do Orgulho LGBT, morreu nessa segunda-feira, dia 23. A informação foi confirmada por diferentes ativistas da comunidade LGBT, incluindo a atriz e comediante Nany People, no Instagram. A causa da morte não foi divulgada. O sepultamento será no Cemitério Vila Mariana.

Considerada um símbolo da militância LGBT de São Paulo, Kaká Di Polly foi uma das pioneiras da noite paulistana. Sua presença constante na Medieval, primeira boate gay de São Paulo, chegou a lhe render o apelido de “dona da cidade” nas décadas de 1970 e 1980.

Seu talento para a arte drag queen impulsionou boa parte de sua carreira, que alternava com a formação em psicologia.

Conforme Adriana Policarpo, sobrinha de Kaká, ela estava hospitalizada desde o dia 19 de janeiro em hospital da capital paulista por causa de uma dor lombar, quando acabou sofrendo uma parada cardíaca ao fazer um exame de rotina.

A sobrinha da artista informou que Kaká sofreu uma queda em casa: “Ao fazer exame de ressonância, ela teve a parada. Tentaram reanimá-la, mas ela não resistiu, infelizmente”.

Foto: Reprodução/Blog Kaká di Polly

Kaká di Polly ficou conhecida por se deitar no chão da Avenida Paulista para que a primeira “Parada Gay”, como o evento era então chamado, pudesse transitar pela via.

O protesto foi necessário porque a saída da parada estava sendo impedida pela Polícia. Kaká, então, decidiu fingir passar mal para distrair os fiscais, se deitando na pista. E, assim, o único caminhão da parada pode seguir pela avenida, acompanhado pelos participantes a pé. Isso foi em 1997.

Desde 2017, ela mantinha um canal no YouTube chamado “O Mundo de Kaká di Polly”.

Nos últimos anos, Kaká Di Polly teve sua história em São Paulo recontada no livro “Rainhas da Noite”, de Chico Felitti, publicado em 2022 pela Companhia das Letras.

Ela ficou ainda conhecida por se arrepender do voto no ex-presidente Jair Bolsonaro durante as eleições presidenciais de 2018.

*Com informações da Folha de São Paulo. 

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