*Da Redação do Dia a Dia Notícia
O ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, atribuiu a antecipação e o prolongamento da estiagem como causas principais dos recentes incêndios no Pantanal e na Amazônia. As declarações foram feitas nessa segunda-feira (24), após uma reunião da “sala de situação” no Palácio do Planalto, que contou também com a presença das ministras do Meio Ambiente, Marina Silva, e do Planejamento, Simone Tebet.
Góes explicou que o fenômeno El Niño, que ocorreu no ano passado, está se repetindo em 2024 e se prolongará até o próximo ano, resultando na antecipação e extensão da estiagem. “Isso significa que a antecipação da estiagem e o prolongamento dela é uma realidade”, afirmou o ministro.
Ele destacou a publicação de uma portaria do Ministério da Integração em maio sobre a escassez hídrica no Pantanal, seguida por um decreto de situação de emergência em junho e a instalação da “sala de situação”. “Estamos adotando uma série de providências para a Amazônia, considerando a estiagem que vai acontecer e que será prolongada”, acrescentou Góes.
O ministro também mencionou que mais de 90% dos incêndios no Pantanal são provocados por queimadas, apesar da proibição do governo em relação a essas práticas em 2024.
A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, reforçou que a ação humana é um fator significativo nos incêndios, afirmando que mais de 85% dos focos estão em propriedades particulares.
Simone Tebet, ministra do Planejamento, anunciou que o governo deve avaliar pedidos de crédito orçamentário para o combate ao fogo na quarta-feira, 26, como parte das medidas emergenciais.