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Ministro da Saúde sugere adiamento das eleições municipais de 2020

Presidente da República, Jair Bolsonaro e o Ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, durante Videoconferência com a Frente Nacional de Prefeitos - FNP.

O ministro Luiz Henrique Mandetta (Saúde) sugeriu que Congresso Nacional adie as eleições municipais previstas para outubro deste ano. A medida seria para combater o contágio do novo coronavírus no país. A afirmação foi feita na manhã deste domingo, dia 22, durante a reunião por vídeoconferência com prefeitos de capitais.

Para Mandetta, a disputa eleitoral pode comprometer o foco dos gestores e causar uma “tragédia”. “Faço aqui até uma sugestão. Está na hora de o Congresso falar: ‘adia’, faz um mandato desses vereadores e prefeitos. Eleição no meio do ano… uma tragédia, por que vai todo mundo querer fazer ação política”, disse.Em outubro, estão marcadas eleições para prefeitos e vereadores.

O ministro da Saúde e o presidente Jair Bolsonaro fizeram reunião com os prefeitos por teleconferência para conversar sobre o coronavírus

O ministro fez o comentário em resposta a um dos prefeitos que mencionou dificuldades políticas com outros atores da região para adotar algumas medidas de contenção. “Não é hora de falar sobre isso”, cortou o prefeito de Campinas, Jonas Donizette, presidente da Frente Nacional de Prefeitos (FNP). Em seguida, foi dada a palavra a um outro gestor, e não se tocou mais no assunto.”

“Desde que se intensificaram as consequências da pandemia, líderes do Congresso começaram a falar na possibilidade de adiar o pleito que escolherá os novos prefeitos e vereadores.”

TSE

Nos bastidores, ministros TSE já consideram que a Corte precisa estar preparada para eventuais mudanças de prazos ou normas. As convenções partidárias estão marcadas para o período de 20 de julho a 5 de agosto.

Câmara dos Deputados

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), é contra o adiamento das eleições. Em entrevista ao jornal O Estado de S.Paulo disse que agora é hora de focar no enfrentamento da crise. “Vamos cuidar do combate ao vírus”, afirmou.

Supremo

O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Luís Roberto Barroso – que assumirá o comando do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) em maio – defendeu em nota que a decisão cabe ao Congresso. “Se o adiamento vier a ocorrer, penso que ele deva ser apenas pelo prazo necessário e inevitável para que as eleições sejam realizadas com segurança para a população”, disse.

*Informações das agências de notícias.

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